Tentou registras a alma nacional em um personagem. Tá certo que ele deu uma incontestável kibadinha no trabalho do cartunista J. Carlos, mas o personagem registrou bem a alma nacional.
Isso porque fazia parte da Política da Boa Vizinhança, esforço de aproximar a América do Sul dos Estados Unidos, durante a 2ª Grande Guerra. Se fosse hoje geraria um quiproquó daqueles, com brasileirinhos ofendidíssimos com o retrato, mas isso já foi tema daquele outro post...
De qualquer forma, admirável o senhor Walt Disney sem pudores, sendo fotografado pela Life numa atitude tão nossa. Coisa chata “turista” que vai até outra cultura e se mantém hermético aos seus hábitos.
Adianta jurar de pés juntos que comecei a escrever este post sem saber que hoje seria o aniversário dele? Pois é...
[Ouvindo: No llores más– Morena y Clara]
Em Roma faça como os romanos. Existe coisa mais chata que turista que volta reclamando da comida?
ResponderExcluirletícia, péssimo! Como diria a Odete Roitman: "É banzo, minha filha!"
ResponderExcluirSiiiimmm. Se manda com as próprias pernas pra qualquer lugar do mundo conhecido e depois fica pedindo feijão preto, ô, mundico pequeno!
ResponderExcluirLetícia, primeira coisa ao desembarcar é reclamar da comida... Como se não tivesse o resto da vida pra comer a que mais lhe agrada.
ResponderExcluirE não pudesse, sob hipótese alguma, abrir mão de sua gororoba diária. Experimentar outras coisas, nem pensar!
ResponderExcluirletícia, sim! Sendo que não vai morrer nem nada se provar.
ResponderExcluirSabe que meu pai conta de um fenômeno brasileiro, principalmente aqui em SP, em que o imigrante (principalmete judeu), oriundo das piores condições de vida, de pobreza extrema na Europa, chega aqui e percebe que os nativos lhe dão importância social por ser estrangeiro. Isso, aliado ao progresso material, faz que o cara assuma a farsa e se dê ares de grande coisa.
ResponderExcluirAconteceu muito, muito, muito. Você imaginava que o cara era fino, elegante e rico até a primeira briga, onde soltava os piores e mais baixos palavrões.
Meu avô, que era tradutor juramentado e conhecia todo mundo, presenciou muito essas baixarias.
Letícia, imagina esse peso em nossas raízes...
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