Para bom fisionomista

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Olhai que coisa! Mas NUNCA que eu reconheceria o caipira gosmento adepto de alimentação canibal de Motel Hell (1980 de Kevin Connor) tratava-se de Rory Calhoun!

Aquele mesmo cujos olhos claros e a herança familiar fizeram Betty Grable tremer em Como Agarrar Um Milionário (How to Marry a Millionaire, 1953 de Jean Negulesco). Irreconhecível mesmo.

Não estou aqui mostrando um antes e depois pra repararmos nas rugas, já que todos nós partimos para igualmente envelhecer. Isso é natural e comum, não sei como ainda se espantam com o passar do tempo num rosto.

A imagem dele como galã foi espatifada instantaneamente na minha cabeça, e nem precisou de serra elétrica. Entrou no lugar um tiozinho doido usando cabeça de porco como máscara...

[Ouvindo: On My Own – Patti Labelle And Michael Mc Donald]

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19Comentários

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  1. Essa loira da segunda foto traduz bem meu sentimento pela Marylin como uma "caipirona na cidade grande e jeito de nova-rica", posso estar errado. rs

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  2. Miguel, algo nela não me desce, não acho ela "cool" entende, como a Dietrich ou a Bette.

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  3. Diogo, Bah! Você precisa conhecê-la melhor...

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  4. Diogo, em verdade vos digo que caipirona na cidade grande não tem rosto específico. Vai por mim.

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  5. Letícia, assinando embaixo! Cada uma que eu já cruzei...

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  6. Letícia, e não se identifica geralmente à primeira vista. Este é o problema com elas.

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  7. Esses são os piores. Fazem de um tudo pra sair da terrinha mas a terrinha não sai deles.

    Mais dia menos dia, numa situação extrema, a coisa aflora em todo seu esplendor...

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  8. Letícia, tenho silenciosamente acompanhado algumas. Deslumbre total que sei bem pra onde vai...

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  9. Hahahahahá!

    Eu também. Acompanho silenciosamente. Às vezes nem isso.

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  10. Letícia, se encaixa também (ou muito) na nossa conversa recente sobre pessoas estranhas em cargos com visibilidade. AMAM!

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  11. E os valores, Miguel! Os valores!

    Uma calça Diesel? Bloquear no Facebook? Trabalhar numa empresa grande (com salário merreca)?

    E conseguir apagar o sotaque nativo? Acho essa a melhor.

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  12. Letícia, Hahaha! Incapazes de comprar um livro fuleiro que seja, mas com o último modelo de celular em punho!

    E mantêm um relacionamento estranhíssimo com as tais redes sociais. Um tal de segue e deixa de seguir, bloqueia daqui, libera de lá....

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  13. Falando em celular, o destino me obriga a comprar um, porque meu aparelho velho o ladrão levou. Estou há mais ou menos um mês sem usar minha linha e não morri, veja você! Só dúvida sobre que modelito comprar. Acho que simplesmente não existe mais um que seja só telefone...

    Redes sociais são o afloramento de todas as neuroses. Criatura debulha sua vida publicamente e depois reclama do que ela própria fez. Voltamos ao que mamãe esqueceu de ensinar.

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  14. Letícia, exato! Sem falar em entrar nessas coisas, expor qualquer tipo de miséria e depois clamar por normas de privacidade.

    Como se expor a vidinha ordinária na internet fosse uma obrigação. E os destinatários (na imaginação da criatura ávidos por suas novidades) tiverem que ser quem elas querem.

    Quanto ao "celulá", o meu jaz em alguma gaveta sem bateria nem nada. Tai uma tecnologia que não me seduz.

    As vezes lembro dele, boto pra carregar e depois desencano. Não morro nem me tornei uma sub criatura por isso.

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  15. Opa, nem eu! Filosofia de vida para a maioria das ligações: quem me procura acha.

    Não preciso estar a postos cada vez que a criatura quer falar uma bobagem qualquer. Tenho agenda, prioridades, e todo mundo também deveria ter.

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  16. Letícia, sem falar que hj basta mandar um e-mail. Não precisamos de um contato direto.

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  17. Grande e-mail!!!! É meu principal canal.

    Coisa meio ultrapassada para a molecada, não? Parece que não tem graça se todo mundo não ficar sabendo.

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