Hoje DVD com capa impressa dos dois lados é coisa corriqueira pra chuchu. Quase sempre por motivos estéticos, até pela embalagem plástica ser transparente.
Não era o caso, já que o estojo da fita era opaco, padrão da Columbia. Serviu
simplesmente para que donos de locadora decidissem o quê expor aos clientes, venda direta ao consumidor ainda engatinhava.
Detalhe que o filme em si, que contava as agruras com a justiça o dono da revista barra pesada Hustler, não causou muito barulho. O problema ficou mais restrito ao pôster, em que o ator Woody Harrelson aparece como que crucificado entre as pernas de uma garota.
Religiosos teriam se sentido ofendidos com a referência a Jesus Cristo. E todo mundo tem o direito a se sentir ofendido com o que quiser, mas no caso de religiões sempre esbarram num detalhe: Eles não possuem os direitos autorais para permitir ou vetar o que quer que seja!
Sempre que em época de carnaval aparecem notícias da igreja reclamando de alguma alegoria penso nisso. Eles são donos? Se ainda fosse o mau uso num evento deles, compreensível.
Teve recentemente o pôster de 2012 (2009 de Roland Emmerich). Filme horroroso que teve muito mais destaque do que merceia graças a igreja se opondo ao uso do Cristo Redentor, símbolo, ates de tudo, carioca/brasileiro.
Nenhuma opinião baseada em religiosidade deveria ser levada em conta fora do território da igreja num Estado laico. Como toda obviedade, ter que dizer isso até dói.
Courtney Love no elenco? já estou sentindo o cheirinho...
ResponderExcluirDiogo, hehehe, e ela foi bem elogiada na época.
ResponderExcluirNão, Miguel, vc está enganado.
ResponderExcluir"Antes de tudo" o Cristo Redentor e mais aquele pedaço de morro onde ele está instalado de braços abertos sobre a Guanabara pertence à Santa Igreja Católica. Se vc for filmar lá em cima, por ex., usando o espaço e o próprio Cristo Redentor, vc vai ter de pedir permissão à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. O estado, o poder público, a prefeitura do Rio, no caso, não tem autoridade alguma com o assunto. Não apitam nada.
ahn, "pertencem à Santa Igreja etc." e "não têm autoridade etc."
ResponderExcluirescrever e não revisar é tiro no pé, com certeza.
Refer, sim! Sim! Mas hoje é um símbolo distante de qualquer credo. É um símbolo nacional, que aliás, volta e meia necessita de restauros baseados em leis de incentivo... rs
ResponderExcluirrefer, você está em casa, relaxa!
ResponderExcluirSe o poder público dá verba até para o grupo de teatro amador da neta do Lula por que não daria para restaurar o Cristo Redentor, que o estado usa tanto para promoção?
ResponderExcluirO CR não é a Estátua da Liberdade, que é um bem público; a igreja tem todo o direito de reclamar do uso da imagem dele sem permissão, inclusive em desfile de escola de samba. O estado é laico mas a igreja não é a casa da Ení.
Refer, cristo é cristo e cada um usa como bem entender. Como está claro no texto, mania que esses beatos têm de achar que são donos de personagens bíblicos. Registraram em nome deles? Não! Então paciência!
ResponderExcluirAté em festa profana eles metem o bedelho. No cinema, no caso de 2012 cheguei a desconfiar se não era jogada de marketing pra promover a porcaria de filme.
Podiam estar rezando pelas almas pecaminosas ao invés de se meterem nesse mundão perdido.
Bem, se a igreja toma pra si o Cristo, já que não é um símbolo nacional, ela que restaure. Prefiro que grupo de teatro amador ganhe a verba que iria para o restauro de uma estátua particular.
Dinheiro é mesmo o que não falta para a igreja católica.
Refer, salvo o babado da imagem do Cristo Redentor do Rio (embora qq. turista possa tirar foto), estou com o Miguel. Cristo não é propriedade católica.
ResponderExcluirExistem outras igrejas cristãs, e tal. Imagina se a IC começar a barbarizar em igrejas evangélicas, ortodoxas e nos centrinhos de umbanda?
Letícia, tudo ficou mais estranho na minha cabeça em relação ao Brasil. Lugar onde até seu principal símbolo tem dono...
ResponderExcluirÉ, fiquei sabendo disso recentemente, num desses milhares de eventos em que trocam a cor da luz.
ResponderExcluirPois se até já decretaram que foi feito por um brasileiro...
(Pô! Acho que a última vez que fui lá foi no pré-cambriano. Pra te dizer a verdade, o caminho é muito mais bacana que o destino.)
Letícia, nunca fui! Mas no Corcovado meu tio levou assim que chegamos aqui.
ResponderExcluirUé, Miguel! Mas Corcovado e Cristo Redentor são rigorosamente a mesma coisa. Cê não tá confundindo com o Pão de Açúcar?
ResponderExcluirLêtícia, tô, claro! Fomos nos Pão de Açúcar! Hahaha
ResponderExcluirAh, bão! Mas soube que os preços estão indecentes, ainda mais pelo serviço que oferecem, que parou nos anos 60.
ResponderExcluirNão vale a pena. O Rio tem coisas muito melhores de se ver e que ninguém liga.
Estive lá há umas semanas e nem pude passear muito, por conta de circunstâncias familiares. Mas a próxima vez já decidi a prioridade: o Valongo.
Letícia, pô! Explica o que é isso!
ResponderExcluirValongo é um observatório hoje pertencente à UFRJ. Fica lá na região da Saúde, perto da Praça Mauá. Fui lá uma vez pegar uma heliográfica pro meu irmão, e adorei. É claro que não tenho nada pra fazer lá dentro, mas o entorno é algo fantástico. Você se sente no século XIX, como de resto em muitos outros pontos do Rio - a Ilha Fscal, p. ex. - que o pessoal não dá nem pelota Preferem lá o que é vulgar e igual no resto do mundo: bares, praia, gente comum.
ResponderExcluirO Rio tem um acervo imenso do melhor do país, por conta de sua herança como capital. Agora é que começam a dar valor. Tomara que continue.
Letícia, verdade! Galera viaja pra fazer o que faz no cotidiano: Se sociabilizar com outras pessoas.
ResponderExcluirViu, um lugar que aparecia muito nas novelas 80's (que explorava muito mais as paisagens cariocas!) era um lugar com cara de oriental, todo feito em bambu, no alto de um morro. Sabe o que é?
Será, por acaso, a Vista Chinesa? Fui lá algumas vezes quando criança. Aquilo é do tempo de D. Pedro II (aliás, lá perto tem também o que se chama "a mesa do imperador").
ResponderExcluirHoje, nem Deus aparece por lá. Pacificação? Só até a página dois.
Letícia, deve ser! Faz tempinho que não a vejo na TV.
ResponderExcluirComo em tantos lugares do Brasil, falta um punhadinho de boa vontade no Rio. Cidade é grande, mas não é infinita.
Sempre é mais proveito$o politicamente remediar do que prevenir.
Falta. Boa vontade e critérios de identidade. O Rio - posso te garantir - não é metade samba, metade funk. Focar só nisso é destrutivo pacas!
ResponderExcluirLetícia, é destrutivo mas dá lucro. E não há a porra de uma alma isenta que diga isso!
ResponderExcluirÉ que daria uma trabalheira dos infernos restaurar aquilo tudo.
ResponderExcluirMiguel, falando nisso, outro dia fui ver o novo Solar da Marquesa de Santos (lá perto do Pátio do Colégio). Um perrengue montar uma exposição, porque ela simplesmente não deixou nada, ou então a família passou tudo nos cobres.
Mas tá bonitinho, e nota-se um esforço. Tem coisa emprestada do Museu do Ipiranga, do Museu Nacional do Rio..., e o que mais me comoveu, fragmentos achados nas escavações durante a reforma: cacos de louça, pedaços de escova de dente de osso, tampas de vidro...
E o beco (sabe o beco do lado?), a artista plástica se valeu de uma mina d'água e embutiu uma engenhoca que cria vapor entre os degraus. Ficou bem um climão, eu adorei.
letícia, que legal! Quero is lá ver também!
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