A princípio pensei que se tratava de capa de humor, com uma velhinha qualquer em cima de cavalinho de pau. A senhora Milles foi uma pianista inglesa que ficou bastante conhecida na década de 60.
Célebre na terceira idade! Quer coisa mais britânica? E o humor tipicamente inglês vai além das capas.
Imagina-se que pianista toque música clássica, mas ela ficou conhecida por versões rapidinhas de música popular. Ouça um exemplo no player abaixo ou clicando aqui.
Os “rapazes cabeludos de Liverpool” chegaram a compartilhar os Abbey Road Studios com a senhorinha. Ah, os loucos anos 60...
A capa é um oferecimento Unexpectedtales
[Ouvindo: Natsu Mushi - Eddie Marcon]
Gente, essa foto foi retocada com canetinha marrom, é? Ok, na época, computadores eram coisas ligadas a NASA e a um futuro distante; mas ela está num tom "pastel de feira muuuito frito em óleo velho que acabou quase queimando" que dá até dó!
ResponderExcluirOu ela era negra e não podia "parecer ser" e houve essa maquiação toda para que ela parecesse uma branca muito bronzeada com coca-cola, rsrr.
Aliás....o bronzeado "Coca-Cola Ipanema 80's" já era famoso na Inglaterra 60's?
Daniel, ela deve é estar vermelha de rir e brincar ali, de tão branquinha que era.
ResponderExcluirFiz questão de manter esse tom de impressão 4 cores. Acho bacana!
Lembro que foi um choque quando os impressos tomaram um toque realista nos anos 90.
Jesus! Vestido de viagem (da Rodoviária do Tietê, claro!)
ResponderExcluirLetícia, de festa! Daqueles que se encontra também na rodoviária ou na igreja. Hahahaha
ResponderExcluirGente, esse vestido é uma versão XGG dos da Shirley Temple, é visível, rsrsrs!
ResponderExcluirDanil, quiçá ela era uma Baby Jane da vida real? haha!
ResponderExcluir"Look Mum, No Hands!" ahahhahahahhahaha eu amo esse tipo de humor besta, que hoje chamariam de "politicamente correto". (e que terminho mais nojento esse hein)
ResponderExcluirDiogo, essa piadinha do menino andando de bicicleta era tão comum antes. Será que ainda existe?
ResponderExcluirOs discos de Mrs Mills (alguns, pelo menos) saíram nos EUA pela Capitol, nos anos 60. Conheço 2 deles. Musicalmente, é um anacronismo que tem de ter o seu espaço, pois trata-se de um gênero histórico (music-hall) e respeitável, porém, a promoção dela como 'fenomeno pop' foi uma aberração, uma bobagem das maiores. Só teve graça para inglês ver (ouvir, que seja).
ResponderExcluirVoltei para arrematar. Se existe justiça divina, somente pela invenção de "fenômenos pop" do tipo Mrs Mills, Susan Boyle, Lady Di e Mr. Bean, quem é inglês há de cumprir, no mínimo, um século no purgatório!
ResponderExcluir(antes que me respondam qq coisa, aviso: 'ranheta' é a pqp!)
Refer, suas ranhetices são sempre bem vindas. Quem mais poderia comentar Mrs Mills com tanta propriedade?
ResponderExcluirMr. Mills também foi achada na base do pietismo?
ResponderExcluirTipo: "Veja como comove! Tão feia e com tato talento!..."
Letícia, acho que não! Ela era engraçada. Acho eu...
ResponderExcluirÉ, naquele tempo ainda não era moda...
ResponderExcluirLetícia, não! Gozado que esse tipo de coisa só é comum na música.
ResponderExcluirVerdade...
ResponderExcluirMas tem umas coisas periféricas a isso, no sentido de içar a criatura da miséria geral como uma espécie de catarse de massa: o dia de princesa, o lata velha, achar parente perdido, dar um tapa na casa...
Enfim, alguém abaixo do comum tirar a sorte grande, ser sorteado, por Deus ou pelo programa de tevê.
Letícia, e depois de estar quase consolidada, derrubam! Começam a apontar defeitos, etc.
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