Exibida pela TV Cultura de segunda a sexta a partir de 2003, adaptava em até 13 minutos cerca de 100 contos literários brasileiros. No elenco nomes como Marília Pera, Antônio Abujamra, Luísa Mendonça entre outros com direção de Eder Santos.
Com produção (da Imprensa Oficial e da emissora pública paulista) coesa, utilizava um ator por vez com mínimos recursos cênicos. E ainda há quem acredite que é necessário mais alto do que o prece de mandioquinha frita pra fazer algo que preste....
Quase 10 anos depois, o formato se presta perfeitamente ao You Tube. Postados por usuários comuns, a qualidade é variável, ficando a sugestão para órgãos Oficiais promoverem seus produtos... Oficialmente!
Assista A Cabeça, um dos mais bacanas, no player acima, ou clicando aqui.
[Ouvindo: Strawberry Fields Forever - Tomorrow]
"O Bebê de Tarlatana Rosa" do João do Rio interpretado pelo Antônio Abujamra tb foi dos mais bacanas. Sinto falta desse programa.
ResponderExcluirMahal, vou procurar pra assistir também. Legal.
ResponderExcluirTambém sinto falta. Sempre parava lá quando via.
Era muito bom esse programa. E ler também. É incrível como o povo não busca mais essas coisas.
ResponderExcluirNo metrô, p. ex., só vejo três estilos: vampiro, Gasparetto e livros universitários, que a criatura é obrigada mesmo a comprar. Só. Nem aqueles romances espíritas que eram febre vejo mais.
Letícia, sabe o que acho muito errado em leitura? A pose de coisa careta que o hábito tomou.
ResponderExcluirLivros tinham que voltar a ser opção de entretenimento como música, cinema, teatro.
Livro é (ou deveria ser) normal. Acontece que estragaram a coisa.
ResponderExcluirAntigamente qualquer operário lia, normalmente. Depois que chegou a tevê e o povo naturalmente caiu de boca, certos setores pretensamente erudicccctos começaram o espancamento: isso não é cultura!, o povo tem de ler mais!, e pá e coisa!
Isso, aliado ao despencamento da qualidade da educação, acabou virando rejeição nacional.
Falando nisso, estou lendo (e adoro quando leio por vontade!) o Histórias Íntimas, da Mary del Priore (já falei, né?).
Coisas interessantíssimas! Estou nas prescrições médicas do século XIX para coitos matrimoniais. O orgasmo feminino, no geral, e o masculino, via de regra, não podiam durar muito tempo porque davam uma espécie de estragada na qualidade dos óvulos e da "semente". Tinha de ser rapidinho, senão a prole vinha com defeito ou fraca.
E os médicos também dispunham sobre o número de relações entre os casais: até tantos anos do homem: 3 por semana. Daí em diante até antes dos 50: 1 vez por semana. Depois dos 50, não convinha mais...
Próximo capítulo: as francesas e polacas no Rio de Janeiro.
Letícia, exatamente isso! Como Nelson Rodrigues encantava a todos com folhetins nos periódicos?
ResponderExcluirQue livro interessante. Já fiquei salivando pra ler.
POis é. naquele tempo TODO MUNDO lia jornal. Cê pode até questionar o nível dos jornais, mas todo mundo lia. E entendia.
ResponderExcluirPois é, o livro tem assuntos interessantes. Só que ela errou na mão quando decidiu que seria u livro fácil de ler. Muita repetição, muita frase óbvia. Mesmo assim, cheio de informações interessantes.
Letícia, o número de analfabetos era gigantesco... Mas será que esse número não é maior hoje, com boa maioria indo à escola?
ResponderExcluirA tal da escola que é só obrigação, formando robozinhos sem senso crítico. Os obrigando a ler á força.
Ah, quanto ao livro, o contrário detesto. Livro que parece que foi tese de mestrado, com um linguajar caretão.
Tenho um aqui, delicioso, mas ler é passar raiva. Sobre como o cinema de Hollywood foi visto no Brasil Getulista.
O assunto é bacana, mas precisa de saco pra toda pompa da autora.
Entendo, Miguel. Eu adoro livros-tese reescritos em linguagem mais palatável. Adoro e acho digno dos melhores elogios, porque informação assim não é só pra acadêmicos.
ResponderExcluirMas, como disse, ela errou a mão, porque ficou parecendo manual de dona de casa. Você também não vai gostar, não tem fluência... apesar da preciosidade das informações.
Um que é consistente ser encher o saco, por exemplo, é o da Carmen Miranda. O Ruy Castro fez um calhamaço que você lê facinho... Aí, sim.
Sobre o analfabetismo, é relativo pacas! A maioria decodifica letras e palavras, mas não entende o que está lendo, porque lhe cansam as frases mais simples (falta de hábito, não sabe acumular), além do quê o cara pega aquilo sem referência nenhuma, está começando do zero. Aí não dá mesmo.
Letícia, Ruy Castro é craque!
ResponderExcluirViu, vejo no Twitter. Já tomei porrada de unfollow pq nego simplesmente não conseguiu codificar 140 caracteres!!!
Imagina um texto maiorzinho que sufoco devem passar?
Difícirrr!!!! Dá block. Gente que não tem neurônio ou boa vontade pra te entender tem mais é que ir para o espaço.
ResponderExcluirLetícia, yes! E sofro nada! Só me irrito quando vc foi gentil em retribuir e toma no nariz. Por ter errado em escolher o tipo.
ResponderExcluirEssa gente se super valoriza em redes sociais. Acham que fazem um favor em compartilhar uma merdinha virtual.
Ninguém faz falta em rede social. Ninguém!