Renovar é preciso

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Como modernizar ao gosto dos tresloucados anos 60 um velho baluarte da música latina nos EUA? Colocando na capa do disco uma modelo vestindo o último grito da moda.

O maestro Xavier Cugat, bem distante dos áureos tempos que viveu na década de 40, cheirava novinho em folha. Não que seu som fosse menos pop que o tubinho Mondrian criado por Yves Saint Laurent.

Indolor, a referência só serviu para a geração do ye-ye-yé prestar atenção a ele. Só mais um dos milhares de itens a estampar o holandês Piet Mondrian, a partir do mundo da moda.

E eu mesmo bato o olho nesse padrão e lembro-me de um mousse para cabelos bem popular na década de 80. Tanto as embalagens, quando os anúncios de TV do Studio Line faziam alusão ao hit de Saint Laurent.

Dá pra rever clicando aqui. Alerta: Dá certa gastura todo aquele engraxamento de cabelos new wave.

A capa do disco é um oferecimento bradleyloos

[Ouvindo: A Prayer – Jerry Butler]

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9Comentários

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  1. Jéssica, então, pra mim também.

    E era caro, hein? Pelo menos minha mãe reclava o tempo todo quando minha irmã exagerava no mousse.

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  2. Putz, foi ver o comercial e lembrar da versão nacional, dublada. "Studio Line, gel wet look... creme para fixar... de forma natural", e por aí ia. Eu usei o tal do creme para fixar uma época (quando era moda cabelos espetados) e minha irmã o mousse. Consenso entre os dois: não fixava nada!

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  3. Ricardo, e era exatamente o mesmo anúncio mas dublado!

    Só usava o mousse escondido. Não tinha idade pra isso.

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  4. Fixar até fixava, mas até o momento em que você, distraída, passasse a mão.

    Mas eu supergostei desse visu barbarellístico.

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  5. letícia, sim! O efeito se ia numa passada de mão.

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  6. Em todo caso, MIL, MIL vezes melhor que o laquê.

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  7. Letícia, o cheiro forte do laquê me lembra tiazinha. Daquelas chatas.

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  8. Me lembra reunião de igreja.

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