A gravadora usou uma de suas fotos promocionais de teatro rebolado para ilustrar (possivelmente) esta capa em 1957/58. Bengell era conhecida, mas não muito, e estava prestes a estrear no cinema, como a estonteante espiã sósia de Brigitte Bardot em O Homem do Sputnik (1959 de Carlos Manga).
Então ela entrou num acordo, se lançando como cantora no 78 rpm "Ooooooh! Norma" também em 1959. Com sonoridade bossa nova, regravou músicas populares como C'est Si Bon e That Old Black Magic .
Sacada de mestre de uma das maiores estrelas do Brasil durante os anos 50 e 60. Num tempo em que entrar em estúdio e gravar um disco não era conquista lá muito fácil, lucrou muito mais se promovendo do que se tivesse requerido na justiça uma quantia em dinheiro.
Conta-se que La Bengell apareceu pela primeira vez na tal chanchada de Carlos Manga, o que não é de todo correto. Na biografia de Ney Latorraca há uma foto dela autografada para o então jovem fã.
Foto dos idos de vedete de Carlos Machado. Latorraca a sita como sua paixão de adolescência, o que nos dá certa noção de sua popularidade anterior ao trabalho de atriz nas telas.
[Ouvindo: Begin The Beguine – Alvino Rey]
Adoro o primeiro disco da Norma Bengell! Foi relançado em 2002 e sumiu rapidinho das prateleiras. Não comprei na época e também nunca mais vi.
ResponderExcluirFilipe, só conheci o "Ooooh, Norma" em MP3 mesmo.
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