No desagradável calor e poeira do Texas, era evidente que duas personalidades distintas entrassem em choque. Para o biógrafo Donald Spoto, ambos tinham em comum apenas a homossexualidade, grande tabu para 1955.
Hudson possuía mais experiência nas telas de cinema, e estava consciente de que era sua figura atraente o que mais interessava de sua parte como colaboração à sétima arte. Bem novinho, aos 24 anos, James Dean já estava empenhado em ser respeitado como ator sério.
Entre eles, disposta a apagar qualquer faísca, estava a co-estrela Elizabeth Taylor. Imediatamente amiga de ambos, compreensiva e visionária para época, nunca julgaria alguém pela sua sexualidade.
Ficou imediatamente amiga de Hudson, e o teria desagradado quando passou a conversar mais com o outro colega. Mais tarde, o ator teria comentado a falta de profissionalismo de Dean ao chegar sempre atrasado ao set, como tantos que vão da broadway a Hollywood, e preservam a postura de estarem fazendo um favor em trabalhar no cinema.
Taylor disse que o mais estranho era quando ficava com Jimmy até as 3 da manhã ouvindo seus dramas pessoais, conflitos interiores, etc., e no dia seguinte, passava por ela como se mal a conhecesse. Levava dias para a amizade voltar.
[Ouvindo: Home Computer Todd Terje EDIT – Kraftwerk]
Miguel, JD era um cara complicado e straight.
ResponderExcluirRefer, então... Não colocaria minha mão no fogo, mas Spoto, grande historiador, garante que ele era gay.
ResponderExcluirPor isso deixei bem claro que essa é a opinião dele, não minha.
Lê, obrigado!
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