À primeira vista indaguei se por ventura não haviam inventado o sabonete celular 60’s. Na linha sapato-fone do Agente 86...
Imagina o sufoco que deve ser lançar algo de novo entre os sabonetes. Novo formato de sabonete é como a reinvenção da roda.
Pelo feitio do anúncio, dá pra perceber que antes eles deviam ser quadrados, e portanto, deslizavam menos nas formas de qualquer ser humano. Pareciam sabão de lavar roupa, embora corríamos menos o risco de derrubar o sabonete no banho coletivo...
O texto exalta terem precisado de um artista pra fazer isso... Ao final ainda relembram se tratar do sabonete das estrelas, em 4 maravilhosas cores.
E o que adiantam as cores se a espuma será sempre branca? Mas isso já é filosofa demais.
[Ouvindo: La Femme Est Faite Pour L'homm - Arletty]
Tem teoria semiótica sobre o valor que os produtos e sua propaganda davam à espuma a partir de certo momento no final da primeira metade do século XX.
ResponderExcluirAntes disso, o babado da limpeza, seja de gente ou de roupas, estava no esfrega-esfrega, na coisa mecânica. Depois, o deslumbramento da ação química, representada pela espuma.
Hoje é o caráter emoliente/ hidratante. Mas, como os próprios Doves da vida comprovam, sabonete é sabonete. O uso solitário resseca que é uma beleza. Tem de passar creme depois.
Mesmo assim, adoro sabonete. Os antiguinhos, como os da Granado, da Phebo e da Kanitz. Mas aceito de bom grado um L'Occitane da vida...
Letícia, por isso que as propagandas antigas anunciavam a espuma embelezadora!
ResponderExcluirOpa! A espuma era novidade. Ela e seus efeitos milagrosos foram explorados à exaustão.
ResponderExcluirLetícia, e venceram... Tanto que normalmente o povo reclama se não fizer espuma.
ResponderExcluirExato!
ResponderExcluirLetícia, queria pesquisar sobre isso. campanhas de marketing tão vitoriosas que perduram por décadas.
ResponderExcluirPor exemplo, já li que o hábito de tomar café dos americanos é graças a campanha que o governo do Brasil fez lá em tempos remotos.