Os efeitos modernos e a recente moral da platéia fazem com que muitas das refilmagens de filmes de monstro 50’s sejam superiores. Excluindo o quesito saudosismo, claro.
No caso de A Mosca da Cabeça Branca (The Fly) de 1958 e o remake de 1986 dirigido por David Cronenberg dá empate. São filmes bem distintos, sendo que o da década de 80 é mais uma parábola sobre a deterioração de um relacionamento amoroso do que uma ficção científica.
Marcou minha infância e gosto muito, mas é o da década de 50 que mora no meu coração! Seguem abaixo 10 justificativas para tanto:
1 – O laboratório com tudo o que havia de mais hi-tec é um luxo! Não faltam torres de neon, computadores a fita e utensílios que fazem BBBZzzzzzzzzz.
2 - Super elenco! A empregada é aquela atriz figurinha carimbada como coadjuvante malvada nos filmes do Jerry Lewis, além do veterano Herbert Marshall como o complacente inspetor.
3 – Para um filme daquela época, surpreendente o mistério e sangue logo no início. O grito do tiozinho é trocado por um efeito sonora tal e qual Hitchcock já havia feito em Os 39 Degraus (1935).
4 – O cientista louco passa boa parte do tempo mostrando sua mão de mosca com uma toalha na cabeça!
5 - Patricia Owens pode não ter se tornado propriamente uma estrela mas ela grita como poucas.
6 – O monstro em si!!! Aqui o cientista não vai se tornando o inseto, mas fica meio mosca meio homem. O que faz com que a trama gire em torno de “Onde estará a mosca que está com a parte homem?”.
7 – A visão da mosca! E olha os gritos da Patricia Owens multiplicados!
8 – Vincent Price se divertindo horrores. Nunca esteve tão careteiro, o que nos obriga a voltar o filme e rever as caras e bocas em câmera lenta
9 – A esposa dando chilique com a enfermeira porque aquela mosca que ela matou pode ser SEU MARIDO!
10 – Final emblemático e ainda assustador para quem tiver aracnofobia. Sem contar o “mimimi” da mosca-homem com o “Help me! Help me!”
Veja também:
A Aldeia dos Amaldiçoados X A Cidade dos Amaldiçoados
Não vi esse original aê, Tchio, mas desconfio desse final aracnídeo: "Tava a mosca no seu lugar, veio a aranha lhe fazer mal, a aranha na mosca e a véia a fiaaaar".
ResponderExcluirTia, hehehehe! Mas é explícito. Eu tentei não dar spoiler. :D
ResponderExcluirAmo muito tudo isso! A Kathleen Freeman está praticamente em todos os filmes e seriados que amo!
ResponderExcluirE geralmente ela faz a empregada!!!
Moses, ou a professora severa como no caso de Cantando na Chuva.
ResponderExcluirLegal! Também me marcou a infância, mas A Mosca 2. Acho que foi desse que eu lembrei por mais tempo, aí depois assisti o de 1986. Preciso agora conferir a versão de 58. Sempre quis assistir.
ResponderExcluirIgres, vi a Mosca de 86 em VHS na casa de um amigo. Eu nem tinha videocassete. Dai fui ver o 2 no cinema.
ResponderExcluirEsse de 58 só vi em DVD. A continuação picareta dele é excelente!