Pelo menos no quanto o mundo encantado das bancas de revista eram mais alegres antes do império quase absoluto da helvética e suas similares. Isso no finzinho dos anos 50, começo dos 60, quando todos os excessos gráficos não foram perdoados.
Outro dia, num destes hipermercados da vida, havia um papelãozinho grudado numa LCD onde se lia algo como “Veja o melhor contraste”. Graças à helvética levei alguns segundos raciocinando qual seria a relação da revista Veja com aquele televisor.
A capa é um oferecimento Magic Carpet Burn
[Ouvindo: Venus – The Fleetwoods]
Sinceramente, vc acha que todo mundo sabe o que é 'helvética'?
ResponderExcluirPra mim, vc não bate bem da cabeça.
(em compensação, quem ouve os Fleetwoods merece todos os perdões)
Refer, helvética é aquela font (ou praga) caretinha que infesta o mundo.
ResponderExcluirEu sei o que é helvética porque sou + ou - do ramo. Acho que muita gente não é e não sabe.
ResponderExcluirSaaaaaaaaaaaabe, siiiiiim, Refer.
ResponderExcluirAssim como antes dela o mundo, de uma hora pra outra, conheceu alegremente o que é Times New Roman e passou a amá-la enlouquecidamente. Depois veio a praga da Tempus Sans, e outras coitadinhas, inclusive aquela de folheto de pizzaria.
A meu ver, está aí o problema. Todo mundo ter acesso mas não entender bulhufas de design gráfico. Daí as modas e o "saber".
Refer, eu sei que você sabe. Só respondi pra deixar atrelado ao post o comentário explicativo.
ResponderExcluirLetícia, isso mesmo. Ô gente pra gostar de padronização de tudo!