As duas imagens deste post são do livro Hollywood Nua e Crua Parte II, que conta com boa quantidade de imagens. Algumas republicadas na coluna que manteve na revista Set.
Note que ela era moça poupada. Ia trabalhar com o mesmo vestidinho floral tanto de dia entrevistando Elvis Presley, quanto cobrir badaladíssimos eventos noturnos com Marlene Dietrich!
E não foi no mesmo dia, já que Ama-me Com Ternura (Love me Tender) é de 1956 e Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution) de 1957. Vai ver a culpa era do patrão Chatô...
Veja também:
A amiga Dulce Damasceno de Brito
[Ouvindo: High Energy – Evelyn Thomas]
Já La Dietrich arrasava muito com seu tailleur caríssimo de corte impecável, né, Miguel?!
ResponderExcluirJôka, nem quero pensar no preço deste chapeuzinho... Ui!
ResponderExcluirO chapeuzin da Dona Marlene devia estar numa base de U$200.0000 trilhões. Sem a peruca.
ResponderExcluirJôka P.a peruca nem deve estar a venda. Feita sob medida, LÓGICO!
ResponderExcluirli os dois hollywood nua e crua!!!q horror!!!como a infeliz escrevia mal hahahaha
ResponderExcluirsem contar q era um poço de´todos os tipos de preconceitos!!!!elogiava a galera ultra direita hollywoodiana, chamou o Sammy Davis Jr. de negro grotesco (meu sangue sobe numa hora dessas!!), falou mal do Fellini(santo sacrilégio, Batman!!! )
naum consigo encará-la com leveza e bom humor, ela simplesmente naum desce...
R.I.P Dulce
Dênis, escreve muito mal, repete capítulos, frases, palavras na mesma frase, ma enfim...
ResponderExcluirÉ uma ótima testemunha ocular do período. Há coisas que leio de um jeito aqui na web, mas o livro diz outra. Então, prefiro concordar om a Dulce, que realmente esteve presente.
Quanto ao preconceito, tento relevar como pessoa de uma outra época que ela era.
Claro que rola um preconceito! Elvis foi apenas um cantor branco que cantava as músicas de preto só para fazer fama! claro que naquela época não tinha negros em rádios grandes! Mas como estavam fazendo muita fama e os "brancos" da época não aceitavam! Então Elvis chegou para vender!
ResponderExcluirElvis era muito mais que um branco que vendia. Esta é uma visão simplista sobre um cantor que poderia muito bem ter sido rejeitado por brancos e negros ao mesmo tempo,já que gravava música negra e branca no mesmo disco. Ele estava no sul dos Estados Unidos, era arriscado esse tipo de mistura. Mesmo depois de famoso, não foi bem recebido por muitos comunicadores e líderes comunitários racistas, tratado como algo desprezível para os jovens brancos.
ResponderExcluirTão desprezível que para mim vergonhosamente é chamado de rei do rock! - além de se drogar e nem cantava tão bem assim! fez sucesso pq regravou musicas já gravadas de cantores negros!- Pra mim não passa de um pastelão!
ResponderExcluirVinicius, não concordo com isso. E nem é o Elvis que está na berlinda!
ResponderExcluirCarmo, verdade. Isso é uma forma de simplificar demais. E nem acho este tipo de discussão relevante.
Não vou defender Dulce, nem li os dois volumes, mas ela estava no papel de escrever como bem entendia.
ResponderExcluirA jererequice aí foi da editora, que regulou a mixaria e não pagou um editor, um preparador e um revisor. Todo e qualquer texto, por melhor que seja, tem de ser mexido pra virar livro. Creio que não foi culpa dela.
Leticia, com certeza! São erros gritantes demais. Culpa do editor.
ResponderExcluirDulce era uma deslumbranda tadinha, mas fez seu papel. Já aposentada, comprou uma briga com a Helena Solberg, que dirigiu o ótimo doc Carmen Miranda: Bananas Is My Business. Discordava da diretora em relação aos perrengues que Carmen passava na mão do marido canalha.
ResponderExcluirGlauco, Dulce devia estar certa, conviveu bastante com Carmen.
ResponderExcluirTenho minhas dúvidas, por ser muito fã de Carmen (assim se declarava), talvez a protegesse. Por exemplo, não me lembro de ter abordados em uma de suas colunas na SET, a respeito da decadência artística que a nossa estrela sofreu em seus últimos anos de vida.
ResponderExcluirGlauco, mas isso é natural. Pra quê depreciar ou fazer sensacionalismo?
ResponderExcluirHumpf, até eu protejo meus queridos aqui, sem nunca tê-los conhecido... Imagino ela.
Hahahahahahahaha!
ResponderExcluirVocê tem toda razão, isso é natural em todos nós.
Glauco, e há uma má vontade na humanidade de depreciar e/ou mostrar o lado negativo dos outros.
ResponderExcluirAi gente, na primeira foto é o Elvis que era bonito demais ou a Dulce que não possuia muito encanto?
ResponderExcluirTadinha, pode ser só uma foto ruim né?
Mas confesso que me assustei.
Pri[s], o Elvis era muito bonitón nesta época.
ResponderExcluirMiguel eu não acho que o Elvis era tudo isso não! eu te digo que ainda acho o B.B King mais charmoso que ele!
ResponderExcluirVinicius, até agora tô tentando entender aonde você leu que ele é tudo isso... Provavelmente não foi neste post.
ResponderExcluirai Miguel, acabei de reler o Hollywood Nua e Crua II. Realmente tenho que concordar algumas coisas contigo: ela não escrevia bem. Padrão da época? Não sei. Ela deixava transparecer sua opiniao com frases como "Liz roubou o marido de Debbie Reynolds". Era também uma deslumbrada. Tudo o que vinha da América ela considerava perfeito e tudo o que vinha daqui era desorganização. Em dois ou mais capítulos há uma repetição desenfreada de assuntos que é assustadora. Preconceituosa? certamente, mas ela era uma velhota escrevendo sobre suas memórias, num tempo em que o politicamente correto nao existia ainda. enfim, gosto de ler as coisas que ela escrevia só para ter o gostinho do que era viver naquele tempo e ao lado deles. bjs
ResponderExcluirCarla Marinho, concordo em gênero número e grau. Mas quanto aos erros, repare o comentário da Letícia, deve ser culpa da editora, revisora, coisa e tal...
ResponderExcluirEu vi um monte de colunas da Dulce Damasceno na coleção de velhas "Cena Muda" de minha mãe. Ela era cafonérrima até pra uma criança como eu, quando li. Mas se hoje tem tanta gente deslumbrada com celebridades, imagina naquela época?
ResponderExcluirOlga, ponto chave! E ela nunca escondeu este deslumbre, até porquê priorizou os astros, não os diretores célebres.
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