Belíssima ilustração de pérfida Jezabel, a rainha má. Um oferecimento da Sociedade Torre de Vigia.
Maniqueísta, mas com desenhos espetaculares, o Meu Livro de Histórias Bíblicas ajudou a formar meu caráter. Minha avó tinha um, e não me cansava de folhear-lho.
Tanto que na adolescência paguei (literalmente) pra ver qual era. Frequentei algumas reuniões nos americanizados Salões do Reino das Testemunhas de Jeová.
Meu Livro de Histórias Bíblicas ganhou reedições com artes modernizadas, mas não se comparam ao que tenho, com personagens tão hollywoodianos. É quase como se Cecil B. Demille resolvesse fazer uma autobiografia ricamente ilustrada.
Veja também:
Assim na tela como no céu
[Ouvindo: Demented Forever – Karen McMillan]
Minha tia tem um exemplar dessa obra. Lembro que ficava horas folheando e me pegava admirando essa ilustração de Jezebel. Pois bem, após meu 3 priminhos lerem para a 1º comunhão, titia emprestou para que eu pudesse me preparar melhor para a minha.
ResponderExcluirMiguel, fico imaginando seu quarto, sua sala, sei lá... onde e como você consegue guardar isso tudo!!!
Glauco, e a imagem de Jesus na estaca? Com os braços erguidos?
ResponderExcluirhahahah, guardo tudo no quarto. Está uma bagunça. Esperando eu tomar coragem e organizar tudo.
Rindo...!
ResponderExcluirLetícia, pra não chorar! Hahaha
ResponderExcluirEu tenho. :-P
ResponderExcluirAnderson! Bom menino! ><'
ResponderExcluirCaraca!!! Essa imagem (minha vó tinha esse exemplar) eu lembro bem =D
ResponderExcluirAnna, pelo jeito esse livro fez parte da infância de todo mundo!
ResponderExcluirNah, graças a Deus, eu tive uma infância pagã.
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Sergidades, hahahaha Bem pagã? Dançando nu em volta da fogueira e tudo?
ResponderExcluirSergidades, idem ibidem.
ResponderExcluirE, Miguel, sem dançar nua em volta da fogueira nem nada. Só pagã, graças a Deus.
Letícia, imagina! Fui crismado, coroado... Menininho de Deus!
ResponderExcluirAceito paganismo apenas em 2 condições:
ResponderExcluir1) mulher: Elvira Pagã, vedete
2) homem: Pagão, ex-centro-avante do Santos F.C. e 'muso' de Chico Buarque
Refer, sabe como sou em relação ao paganismo? As vezes sim, as vezes não!
ResponderExcluirGraaaande Elvira Pagã!!!! Mas tenho pra mim que Elvira Pagã era devota. Pelo menos foi um crucifixo que vi em seu pescoço uma vez que ela veio xavecar lá na rádio.
ResponderExcluirLetícia, era só o nome mesmo, devia ser devotíssima.
ResponderExcluirJezebel tá bem Norma Desmond.
ResponderExcluirEu não tinha um desses quando criança. Mas como um bom menino judeu, eu tinha algo tipo "os ensimentos da Torá para crianças".
Leo, IIIIIISSO!!! Norma Desmond! Matou a pau!
ResponderExcluirE "os ensinamentos da Torá para crianças" era ricamente ilustrado?
Também me considero "pagão" pois nunca fui batizado na igreja Católica, e depois de adulto me desliguei de qualquer entidade religiosa. O mais interessante é que minha mãe tem esse livro, leu todas as histórias e me educou dentro dos ensinamentos da Testemunhas de Jeová. Tenho uma disciplina "cristã" sem jamais ter me batizado em qualquer religião. Gostei do post, as gravuras são realmente muito marcantes, Me lembra as ilustrações dos cartazes dos filmes antigos.
ResponderExcluirZu Campos, na faixa de comentários de Era Uma Vez no México, Robert Rodrigues conta que se inspirou em algumas das imagens deste livre.
ResponderExcluirBem curioso.
Meu livrinho não era ricamente ilustrado assim não. Economizaram no ilustrador, bem de acordo com o contexto da obra ne.
ResponderExcluirLeo, economia e judaísmo. Tudo a ver!
ResponderExcluirIa protestar: 'Norma Desmond porranenhuma; está igual a Gloria Swanson!' - segundos depois, caiu a ficha.
ResponderExcluirRefer, estaria perdoado. Acho ambas indissociáveis.
ResponderExcluirMe chocou ver a Julie Andrews e depois a Glen Close no papel.
Miguel ! Eu tinha (tenho?) esse livro !!! Foi um senhor muito simpático, era pastor (parecia aquele do Poltergeist 2) que empurrou pro meu avô! Eu era muito fã dessa ilustração !!! Aliás o nome Jezebel sempre me fascinou... tinha uma perfumaria com esse nome na minha cidade (Pelotas), o filme com a Bette e a música da Piaf!
ResponderExcluirR. Scholl, Jezebel é um nome ótimo. Puro perigão!
ResponderExcluirJulian Beck. Quem fez o pastor em Poltergeist foi Julian Beck, do Living Theather.
ResponderExcluirhttp://www.livingtheatre.org/
Beck e Judith Malina, os fundadores do LT, viveram uns 2 anos em SPaulo, no começo dos 70, trabalhando com o pessoal do Teatro Oficina. Acabaram presos e expulsos do Brasil.
Refer, gente, pq será?
ResponderExcluirRolou por preconceito, por terrorismo cultural, por repressão. Descobriram que Julian e Judith estavam com visto de turista, não podiam trabalhar. Foi a desculpa da Polícia Federal para a expulsão. As duas figuras mais importantes do teatro experimental foram despachados como se fossem dois clandestinos quaisquer.
ResponderExcluirRefer, ah sim! Sem esquecer a época que era e com quem eles vieram trabalhar.
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