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A Universal Pictures ainda contava o fio metal conquistado com O Corcunda de Notre Dame (The Hunchback of Notre Dame, 1923) quando deu sinal verde á produção de O Fantasma da Ópera (The Phantom of the Opera, 1925). Em comum, cenários góticos grandiosos e a presença literalmente infernal do ator Lon Chaney.
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A primeira adaptação de Hollywood para o romance de Gaston Leroux chega à ousadia de ter sequências fotografadas em Technicolor. Ainda levaria dois anos para o cinema chegar a ter som, sendo que foi relançado em 1929 com alguns diálogos adicionados.
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Parte deles são os únicos da era muda ainda de pé, nos estúdios 28 da Universal. Isso alimenta a lenda urbana (referida na Wikipédia) de que ao tentar desmontá-los alguns funcionários foram mortalmente atacados pelo fantasma de Lon Chaney.
Retirei a representação (clique para aumentar) da revista Famous Monsters of Filmland, edição 9. Embora a psicanálise fosse coisa pouco conhecida nos anos 20, a riqueza de detalhes nos andares facilmente nos faz identificar as “ids” da mente do monstro.
Veja também:
Em glorioso preto e branco
Sou fã do Fantasma da Ópera, vi duas vezers a montagen na Broadway e tenho o DVD, com figurinos incríveis.
ResponderExcluirNão sabia nada disso o que vc contou aqui nesse post bacanérrimo.
Só (re)confirmou o que eu sempre achei: Miguel Andrade tb é cultura (além de muitas outras coisas legais). Parabéns!
E mesmo sem estar blogando (férias?!), não deixo nunca de vir aqui.
Jôka P. hahahah Você tinha dúvidas? :D
ResponderExcluirO 'meu' Fantasma da Ópera nem tem esse nome, chama-se O Fantasma do Paraíso, é dirigido por Brian DePalma e tem um músico anão, com cabelo tigelinha (Paul Williams), num papel principal. O ritmo do filme é ópera-rock, um cacoete dos 1970.
ResponderExcluirRefer, estou "assisto não assisto" este O Fantasma do Paraíso. Amo o De Palma das Antigas.
ResponderExcluirMeu Fantasma da Ópera favorito é o da Hammer, dirigido pelo Terence Fisher. FABULOSO!