Renata Sorrah pelo vitorioso Max do BBB9

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E a gente ouve a imprensa tratar este Max, o escroto da vez a levar 1 milhão de Reais no Big Brother Brasil, como artista plástico pra cá, artista plástico pra lá, e pensa logo num futuro expositor da Bienal de São Paulo. Só se a paulicéia ficar desvairada de vez!!!

Dá uma olhada no Flickr do moço... Bonitinhos os trabalhinhos que ele faz, mas cá pra nós, é o bom e velho biscuit/resina que vende em qualquer feirinha de artesanato e que a Ana Maria Braga ensinou a fazer ad nauseam.

O que será que há de errado com a palavra artesão, é uma boa pergunta...

Veja também:
Sugestão de emprego pra ex BBB


[Ouvindo: Tango do Covil – MPB4]

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23Comentários

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  1. Foi um dia desses eu fiz esse comentário quando assistia a um programa de tv onde uma "artista plástica" dava aulas de sua "arte".Isso me faz pensar que na música temos artesãos musicais também que se dizem músicos. Talvez eu até seja um deles. hehehe

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  2. Hoje em dia, quando o sujeito não tem profissão, se diz "artista plástico".

    Odeio esse Max, um péssimo exemplo... frio, cauculista e interesseiro.

    O que me assusta é que ele é o tipo de pessoa que todo mundo detesta e diz não querer ter por perto ( trabalho, facul, academia, enfim, VIDA) mas ainda assim ele ganhou...

    Estranho, ou o Boninho escolhe mesmo quem quer que ganhe ou então o povo deixou de ser a voz de Deus há tempo !

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  3. Carmem, mas a palavra artesão é bonita pra chuchu, não entendo porque não usar...

    Linda Carioca, bizarro mesmo. De se desconfiar se a votação realmente é votação popular.

    Mas olhe pra traz. Todas as outras edições do programa premiaram tipos similares.

    Deve ser a tal ética torta de quem é louco de gastar não sei quanto pra enviar SMS pra Globo fazer seu programa. Jamais votaria...

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  4. É que artesão aqui é sinônimo de fazedor dessas coisas, de anjinhos de resina pra botar na mesa do escritório e porta-retratos de gesso, com conchinhas em relevo, que depois de pintados são lixados pra parecer de pátina. Sem falar noos ímãs de geladeira criativos.

    Assim não há palavra que possa se regenerar meeeeesmo!

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  5. Letícia, olha só! Nem te conheço, mas li teu comentário de um jeito como se fosse você falando. E me fez rir muito!

    Ah, mas são são essas coisas que ele faz? Quase imãs de geladeira criativos!

    E como eu odeio pátina!!!!

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  6. Não por isso, Miguel... Estou sempre livre para um cafezinho. Da próxima vez que vier pra cá... Menos esta semana, porque estou atulhada de serviço!

    Não sei o que esse rapaz faz, mas no geral acho o artesanado urbano brasileiro um lixo de mau-gosto.

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  7. Leticia, olha no link o que ele fez, ué!

    Ah, pois é... Qualquer coisinha feita em massa (quase industrial) é chamado de artesanato. Nada realmente original.

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  8. Sou artista plástico "mesmo" e tenho uma galeria de arte, há muitos anos. Trabalho nisso. No mínimo tenho experiência nesse setor de mercado. Não vejo nenhum demérito em ser artesão e nem tampouco nada demais em ser artista plástico - que não é absolutamente coisa de quem não tem profissão. As esculturas do Max são excelentes, muito minucuiosas e expressivas e não têm nada de artesanato - trabalho que se caracteriza principalmente pela repetição. Não tenho nenhuma simpatia pelo Max, aliás nada contra e nem a favor (muito pelo contrário). É só mais um ex-big-brother. Técnicamente ele é um bom escultor de mini-caricaturas, que é o que se propõe a fazer. Não misturo lé com cré.
    :)

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  9. Jôka, pensei em você... Não acho realmente uma coisa mais "chique" que a outra, se era essa a intenção. Mas os trabalhinhos dele são artesanato sim, já que você diz que "se caracteriza principalmente pela repetição". Só muda a carinha coisa e tal.
    Não pagaria por isso mais do que R$ 1,99, que é o que estas esculturinhas custam nas lojas.

    E ainda mais vindo de um artesão que precisa ficas correndo atrás de celebridades pra pegar carona!!! Argh!

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  10. Joka, de minha parte não falei mal de artesãos em si. Só disse que a maioria, o tipo de artesanado urbano que temos no BR, é pavoroso. Vejo coisas lindas em feirinhas, mas é muito raro.

    Só não dá pra achar que esses bonequinhos aí são bonitos ou cachimbos de durepox são artesanato.

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  11. Letícia, ahá! Gnomos de durepox acho luxo!

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  12. O que caracteriza uma obra como sendo arte ou não não é o suporte sobre o qual ela é executada e nem o material usado. Pode ser biscuit, pode ser até papier maché, não importa. O Calder fazia móbiles geniais usando arame e pedaços de compensado recortados e pintados, que valem milhões de Dollars. Picasso pintou coisas bacanérrimas sobre pratos de cerâmica. Não estou aqui pra defender o Max, nunca torci por ele e deixei de ver o programa dois dias antes da final, quando a Ana foi eliminada.
    O legal dos blogs é a gente poder discutir as nossas impressões, assim, de uma forma legal e sem competições ou neuras. Aqui me sinto à vontade pra fazer isso. Sou o maior fã do La Dolce Vita, venho aqui todos os dias, e na minha (nada modesta) opinião esse é disparado o melhor de todos os blogs, que tem fãs e mais fãs. Mas o fã número 1 sou eu.
    ;)

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  13. Jôka P., em hipótese alguma pensei o contrário! :D

    Compreendi perfeitamente o que você disse, mas são umas coisas meio enfeite que pega pó. Só isso!

    Talvez nem seja culpa do cara nem nada, sei lá. Só, como disse no post, associava o que ele fazia com outra coisa.

    Ah, e obrigado pelas palavras! :D

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  14. Esse Max nem merece tanta atenção, Miguel Andrade !
    Aliás nem ele e nem os biscuits dele.
    Pode crêr.

    "Coisa pra encher de pó" é a cara da minha mãe...

    :))))

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  15. Jôka, da minha também!

    É coisinha de encher de pó e jogo de louça guardado. Nem se ela vivesse 240 anos teria a oportunidade de usar tudo aquilo!

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  16. Minha mãe e minhas tias também tem esse hábito acumulativo. E, sabe do pior? A gente vai criando memória afetiva com aquelas tranqueiras e um belo dia pede, e elas dão!

    Por exemplo: xícaras de cafezinho. Tenho algumas de minha mãe e um conjunto verde-claro com rapapés dourados, que era da minha avó - esse eu brinco que é o meu serviço do Império Austro-Húngaro.

    Paninhos de renda. Paninhos de crochê. Ovo de madeira para cerzir meias. Apontador de lápis de antigamente. O aparelho de gilete antigo do meu pai. Golas de renda de enxoval. Ceninhas de porcelana, nem sei como se chama aquilo. Vasos de flores. pratinhos avulsos. e blá-blá-blá.

    Mas eu uso, viu? E tiro o pó de vez em quando.

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  17. Letícia, uau! Quanta coisa!

    Mas o engraçado é que são objetos super importantes na nossa memória, e num belo dia basta elogiar que elas nos entregam! Hahá

    Não tinha o mesmo valor pra elas. Tenho um amigo que conseguiu a geladeira Frigidaire da avó! Linda! Com a maçaneta, ou pegador, tipo de carro.

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  18. Ahá! A geladeira dos meus pais tb. era Frigidaire. Com uma maçaneta de trapézio. Papai não queria se desfazer de jeito nenhum, mas, nesse caso, a filharada o convenceu, porque só dava pepino, já não gelava direito e consumia uma energia federal. Pena, mas a gente não pode guardar tudo...

    Mas você disse bem: a gente cobiça aquilo e elas dão numa boa, e ainda agradecem a Deus de não ter mais que guardar aquilo ali. Sabes que eu tenho o binóculo do meu avô, quase igual e do mesmo fabricante que este aqui:

    http://artesanatocomarte.com.br/loja/product_info.php?cPath=33&products_id=277&osCsid=1ce0d0fcea9c718bc18edf27570304ca

    Ele está em muito melhores condições, e já sei que a parte de metal amarelo era coberta com couro - o que posso resolver eu mesma. O diabo é que uma das lentes foi adaptada grosseiramente, e não encontro quem me resolva isso, porque o muquifo "Ao faz tudo", lá no Centro, fechou.

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  19. Letícia, nossa, esse binóculo era da primeira grande guerra? Tô bôbo!

    E você lembra das histórias de que criancinhas morriam presas dentro das Frigidaire? A porta não abre por dentro.

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  20. Não sei, Miguel. Pode até ser de antes. É pelo desenho, ele é muito art-nouveau pra ser da primeira guerra. Devia ser pra ver corridas de cavalo. Se bem que não havia pessoa de habitos mais espartanos que meu avô.

    (rindo aqui). Jura? Nunca pensei nisso. E as geladeiras de agora.... Abrem por dentro? Como é que vou verificar, meu Deus? Já pensou meus 57 quilos no vidro da gaveta de verduras?

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  21. Letícia, hahahaha! As de hoje abrem fácil.

    Já li que no De Volta Pro Futuro a máquina do tempo seria tipo uma Frigidare, daí tiveram medo das criancinhas tentarem fazer em casa e se ferrarem.

    Os binóculos devem ser de antes mesmo. Seria seu avô um voyer da São Paulo do lampião de gás?

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  22. Não, ele era do Rio. E aquele binóculo não tem cara de ter sido comprado por ele, não. Vai ver herdou tb.

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  23. Letícia, sem dúvida. Ainda mais se aparenta ser tão antigo assim.

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