Encontros e desencontros

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De todos os meus livros, tenho todo um carinho por este Ben-Hur, adquirido num sebo. E olha que jamais pensei em lê-lo, até porque, está se desmanchando.

Mas esta dedicatória escrita em 1990, sendo que a edição é de 1961, faz minha imaginação viajar muito mais que a “História dos Tempos de Cristo” de Lew Wallace. Analisa junto!

“À diletíssima Marizete, este presente singelo, não obstante emocionante. Rodrigo A.D. 04/09/1991”


Vê se não é coisa de um senhor de idade bem avançada de paquera com a secretária? Só pela letra, linguagem e, lógico, o tipo de livro... No mínimo, deve ter tirado de sua biblioteca pessoal, já que tem o carimbo com seu nome na base.

Não só não comeu, como a tal da Marizete deve ter achado de extremo mau gosto. Desovou num sebo a preço de amendoim torradinho... Fim!

Também achadas em sebos:
Dedicatória do Silvio de Abreu
Dedicatória da Regina Casé


[Ouvindo: The Flirt. – Shirley & Lee]

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15Comentários

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  1. ahahaha adorei! tbm viajo nas dedicatórias de livros.
    ;*

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  2. Natame, pois é! Pode não ser nada disso! Há!

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  3. Miguel, quem desenvolve as coisas com dedicação e crença tem que premiado. A recompensa?: 100,000 visitas no seu blog; 100,000 torcedores; 100,000 anos de sucesso. Parabéns!!!

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  4. Adoro as dedicatórias que encontro em livros. Aliás, guardei alguns livros velhíssimos, dos quais tenho edições mais recentes, como um Balzac, só porque foi meu pai que deu pra minha mãe. Mas ele escrevia dedicatórias melhores. Tanto que acabou ganhando a moça, né?

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  5. Olga, não há meio termo para dedicatórias. Ou é namoro ou amizade!

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  6. O cara perdeu a Marizete justamente por causa da dedicatória. Fosse comigo era a mesma coisa.

    Eu também gosto de analisar dedicatórias. E coisas encontradas dentro dos livros de sebo: um bilhete de passagem, um recorte de jornal...

    E, Miguel, quando a gente restaura livros, é "obrigaçã" do profissional colocar todos esses "marcadores" num saquinho e devolver junto com o livro, sabia?

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  7. Leticia, acho a coisa mais chique deste planeta restaurar livros!

    Imagino as coisas que você já viu!

    Tinha uma amiga que uma vez encontrou um folheto de uma ceita dos anos 60/70, em quadrinhos, que pregava a vinda dos aliens!

    Pena que eu não tinha scan na época.

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  8. É chique, mas dá alergia que é uma beleza! Rinite, sinusite, pode escolher! Como não tenho paciência com máscaras e luvas, já viu...

    Eu nunca encontrei essas coisas, porque a gente vai no sebo atrás de coisas específicas pra desafiar a paciência no restauro. E não é o caso dos folhetos. Mas já vi de tudo. Ixxxxcrusive um livrinho de caligrafia do Prof. Di Franco, do tempo do êpa, que tinha fotos com uma criança medida em ferros pra corrigir a postura. Coisa pavorosa!

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  9. Leticia!!! Benzadeus num tenho nada disso...

    Pede pra alguém te fotografar restaurando! Que bacana mesmo.

    O você escaneou o livrinho do Prof. Di Franco?

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  10. Xiiiii.... tá difícil! Faz tempo que não vou à confraria. mas um dia eu peço, sim, vou lembrar. Aliás, te devo a foto do Feijãozinho...

    Não, não tinha scanner na época nem nunca encontrei por aí. Mas, se encontrar, te aviso...

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  11. Achou!!!!!

    http://blog.sosreversos.com/category/caligrafia/

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  12. Leticia, quantos grandes momentos nós perdemos no passado por falta de scanner e câmera digital, não?

    Tô indo no link!

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  13. Sérgio Carvalhomaio 10, 2009 9:52 PM

    Oi Miguel, seu blog chegou a mim por acaso, adorei e vou virar visitante habitual.
    E eu que gosto de ver dedicatórias em fotos antigas? tem de todo tipo, as de famílias, então, são uma viagem.
    Em tempo, adorei o link da caligrafia dado pela Leticia. abraço.

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  14. Sérgio, seja muito bem vindo! Olha que só agora notei esse comentário da Letícia? Muito bom o link mesmo.

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