Balada no Saara

0
Este filme é o chique dos chiques! Com o passar do tempo, O Jardim de Allah (The Garden of Allah,1936) tornou-se um dos meus favoritos não porque seja lá um grande filme, mas porque vários elementos dele tenham ficado na minha memória.

Começa com Marlene Dietrich em um look absurdamente travesti! Ela é uma milionária solteirona que após morrer o pai vai ao convento pedir conselhos sobre o que deve fazer da vida.

Como as freirinhas lhe aconselham a fazer um retiro no deserto, parte com os figurinos mais extravagantes que se possa imaginar rumo ao Saara. Lá cai nas mais altas baladas até se envolver com um ex-padre (Charles Boyer DRAMÁTICO!) que fugiu do mosteiro por não ter vocação.

Tudo fotografado em berrante Technicolor, laureado com o Oscar honorário (!!!) de película colorida de 1936. Sem falar na onipresente tensão sexual que se forma por todos os lados naquele calorão e a falta de um final feliz pelo motivo mais antiquado que já vi.

Essa cena que postei tem outro atrativo extra! Uma das quatro participações no cinema da bailarina austríaca Tilly Losch, tão convincente que acreditei ser uma moça local.

Losch também ficou conhecida como Condessa de Carnarvon, título que recebeu após seu segundo casamento. Com ninguém menos que o filho de quem descobriu a tumba do rei Tut!

Veja também:
Relendo Dietrich
Charles Boyer, romântico como na ficção


Postar um comentário

0Comentários

Antes de comentar, por favor, tenha consciência de que este espaço é disponibilizado para a sua livre opinião sobre o post que você deve ter lido antes.

Opiniões de terceiros não representam necessariamente a do proprietário do blog. Reserva-se o direito de excluir comentários ofensivos, preconceituosos, caluniosos ou publicitários.

Postar um comentário (0)