Pela profusão de platinadas, dá pra chutar ser uma foto da década de 30, período onde Jean Harlow meteoricamente reinou como a loura da vez.
Entre a década de 30 e 40, Metro-Goldwyn-Mayer foi o principal sinônimo de tudo o que havia de mais glamoroso em Hollywood. Aliás, aquilo era Hollywood! Parte do que sobrevive em nosso imaginário foi plantado naquele período.
Na biografia “Elizabeth Taylor – Uma Paixão Pela Vida”, Donald Spoto descreve a MGM do final de 1940 de forma quase babilônica. Mais de uma dúzia de filmes estavam sendo produzidos, e os 117 acres, segundo lembrava Liz em sua primeira visita ao estúdio, estavam “lotados de gente – pessoas vestidas como gregos, como caubóis, como macacos, além de estrelas de cinema de verdade”. Eram 140 construções e 30 estúdios de som; 4 mil funcionários trabalhavam seis dias por semana. Maquiagem era aplicada a 1.200 atores por hora e supervisores de guarda-roupa vestiam 5 mil pessoas todos os dias. Três mil metros de filmes eram gravados todos os meses.
Nem dá pra imaginar quantas destas mocinhas estavam sonhando em sair da sombra do enorme coro de um musical qualquer para entrar no primeiro time das starlets. E a MGM era o lugar certo. Autodenominava-se orgulhosamente como o estúdio com “constelação apenas menor do que o céu”.
Foto ótima, texto melhor ainda.
ResponderExcluirEu chutava para as moçoilas a década de 20.
Letícia, obrigado... Por quê chutaria 20?
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