Segundo Erika Palomino no livro Babado Forte, o Que Fim Levou Robin?, primeiro grupo de música eletrônica do Brasil, acabou puro e simplesmente porque assim o quis o homem forte da Warner Music na época.
Ao assumir o cargo no Rio de Janeiro, Nelson Motta achou os meninos paulistanos demais. Jamais (segundo ele) aquele tipo de música colaria em outro lugar que não fosse São Paulo! O outro lugar a qual se referia, óbvio é o Rio de Janeiro, eternamente sob os loros de ex-capital Federal. Sabe com é, né? É som de preto, de favelado...
O resto da história se conhece de cor e salteado, com a Bebete Indarte, Mauro Borges e Renato Lopes indo chacoalhar a cabeleira por aí.
Só se lamenta nenhum executivo de gravadora paulistana ter achado o mesmo do funk carioca.
[Ouvindo: Face to Face – Siouxie & The Banshees]
Menino, conheci essa turminha aí nos meus tempos de farra em São Paulo. Na época eu era "mobília" (se é que vc me entende) de um club chamado "Malicia", que ficava alí nos Jardins, se não me falha a memória na Hadock Lobo (me corrijam se me enganei). A Bebete era a hostess de lá e o Mauro Borges dava seus primeiros passos no mundo da discotecagem. Depois de alguns anos, já quase no fim dos 90, encontrei a Bebete em Amsterdam, onde ela mora (acho que até hoje). Por conicidência, próximo a casa de um amigo com quem eu dividia o apartamento na Vila Olímpia, nos velhos tempos da Cásper... eita: tô velho mesmo (suspiro)...
ResponderExcluirEu mesmo me corrijo: O Malicia ficava na Consolação. Lembro que o club fechou porque naquela época a rua era ainda familiar e os vizinhos não gostavam da barulheira do povo animadinho pelas calçadas. Bebete e a turminha tiveram que levar as pick up's para fazer barulho em uma vizinhança, digamos, mais friendly.
ResponderExcluirNivaldo, pois é! Acho que já falamos sobre isso aqui, né? Mas não me recordo com certeza. O Latino da Bebete ocupou o espaço físico que era do Latino, que depois foi a Katz... Isso faz milênios meu filho!
ResponderExcluirPõe milênios nisso. O Latino funcionou um tempinho e depois fechou. Quanto ao Kattz, que era uma analogia ao símbolo do Malicia (que era uma gata) fui lá uma vez apenas, mas a coisa já não fluía como outrora.... hahahaha
ResponderExcluirNivaldo! Vc foi? Se pá a gente se conheceu e não nos lembramos. Do Marcus do blog Minha Vida Neste Corpo eu me lembro no Latino perfeitamente.
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