Cantando na Chuva
"My friend, can your heart stand the shocking facts about grave robbers from outer space?" (Criswell)
Agora posso voar, agora posso ser novamente o que bem imaginar! Entre mortos e feridos (mais feridos do que mortos, é bem certo!) sobrevivi! Tal e qual aquele hit disco, eu sobrevivi! E o espantoso, não me sinto culpado por nada, inteiro e leal como nem o Boris é! Fiel e respeitoso a quem me permitiu expor meus sentimentos. Não menti, não me vendi, não esfaqueei ninguém pelas costas, não vendi meus sentimentos, ou os troquei por um teto ou um eletrodoméstico bacana. Aqui, do alto dessa masmorra posso olhar tudo que acontece aqui embaixo, mais com saudades de carinhos - saudades do inferno, já me lembraram - do que de pessoas. E ainda com novas forças consigo torcer pelo também amadurecimento alheio, e claro, confiar na fantástica e implacável roda da fortuna. Pago o que for para ver ela girar, e quiçá não tardará! No meio dessa confusão toda, desse circulo vicioso do mal, me alivia saber que não deixei de ser eu mesmo, e principalmente, NÃO devo desculpas a ninguém... Devo muitas coisas, devo até minhas cicatrizes, mas não o peso da culpa pela omissão, não o peso de necessitar o perdão. E simplesmente não me faz falta, nada mais me faz falta.
Ouvindo: non, je ne regrete rien - CASSIA ELLER
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