Bem vindo ao fabuloso universo das vedetes mexicanas 70's

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As noites de discoteca no México foram mais iluminadas do que no resto do planeta graças a mulheres belíssimas que se tornaram deusas ao som de calorosos aplausos. O documentário Bellas de Noche, disponível na Netflix, registra cinco destes encantos antes e agora.
O filme de estreia de María José Cuevas avança sobre esse mundo de plumas, paetês e muito botox sem qualquer julgamento. Destaque do festival de Toronto de 2016 é rico em material de arquivo e de olhar carinhoso para as atuais sedutoras senhoras.

Assista ao trailer no player abaixo ou clicando aqui. Bellas de Noche (título emprestado de um sexplotation de 1975) possui Beauties of the Night como título internacional.
Olga Breeskin, Rossy Mendoza, Lyn May, Wanda Seux e Princesa Yamal além de bailarinas estenderam seu sucesso à gravação de discos e trabalhos na TV e no cinema em produções não raramente picantes até os anos 80. Suas trajetórias contam o que significa ser uma mulher de mais idade em uma carreira baseada na beleza física e apelo erótico.
No Brasil existiu um boom similar de vedetes na década de 50, mas o período retratado no México poderíamos equiparar às nossas estrelas Gretchen, Sharon, Rita Cadilac, Sol e tantas outras. Claro, com as devidas proporções, já que México é México naquele desbunde over que conhecemos tão bem.

Bem resolvidas com seu passado, se virando com o presente distante dos brilhantes e moedas de ouro dos outros tempos, há histórias pessoais incríveis como a da Princesa Yamal. Na década de 80 se viu envolvida no maior roubo de artefatos astecas, maias e incas de um museu, um escândalo nacional.

Refletindo acusa a cadeia como responsável pelo fim de sua carreira, mas que é precisos e levantar, “Não há ser humano no mundo que ame derrotados”. A seu lado vive Wanda Seux que luta pela saúde sem deixar de lado as passeatas a favor dos animais.
Lyn May, a beleza tipicamente latina transformada em chinesa, declara que tudo o que faz na vida é sexo (três vezes ao dia!) e ginástica. Olga Breeskin se declara abençoada tocando o seu famoso e sexy violino apenas para Deus,

Ainda guapíssima, Rossy Mendonza se mantém ativa nos night clubs, de todas é a que possui maior filmografia em sexplotation ou pornochanchada (pra falar na nossa linguagem). Elétrica, parece ainda manter intimidade com "el combustible blanco".
Saboroso, o filme é para ser degustado com carinho e atenção ao que é dito e ao que não é mostrado. Entre o glamour e drama ainda há muito humor, como quando uma aplica botox no rosto da outra, afinal, o show nunca para, ainda mais para vedetes.

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