PÉSSIMO filme mas repleto de cenas inacreditáveis! Inclusive parece que vai acabar umas três vezes e a história continua.
Não dá pra saber se a intenção era fazer um drama ou suspense psicológico como os franceses tinham naquela época, repletos de camadas psicológicas. O resultado foi uma comédia barata que nem tenta esconder a falta de recursos ao se passar praticamente em um cenário apenas.
A “tara” do título em português do Brasil se refere obviamente ao desvio psiquiátrico, sem relação alguma a sexo. A discussão psiquiátrica é outro ponto cômico.
The Bad Seed (A Semente Ruim literalmente) tenta discutir as possibilidades de uma boazinha gerar uma filha terrivelmente má graças a heranças genéticas. Uma crueldade nesse mundo onde tantas criancinhas aguardam quem lhes adote.
Ta nem aí! Chega em casa fazendo tap tap com os sapatinhos de sapateado e corre pedir um copo de leite.
Detalhe, o morto era por acaso o vencedor da medalha de melhor caligrafia... Rhoda havia dito que era tremenda injustiça já que sua letra é a melhor de todas!
Parte da minha simpatia é que tenho horror a crianças que sabem que são graciosas e forçam a barra. Sempre que é indagada por suas barbaridades a menina corre abraçar a mãe e chamá-la de melhor mamãe do mundo.
Nojentinha, nojentinha mas adorável! Não é à toa que a atriz mirim Patty McCormack foi indicada ao Oscar de melhor atriz, perdendo para uma tal de Ingrid Bergman...
Pena que a Warner não lançou A Tara Maldita em DVD aqui. Só há por uma daquelas distribuidoras picaretas, que cobram os olhos da cara em edições franciscanas.
Ah, ao final dessa pérola camp há uma surpresa depois da apresentação dos atores. Não perca!
[Ouvindo: In a Sentimental Mood - Dianne Reeves]
Amei a primeira foto! Risos...
ResponderExcluirFazer aquele D L para ver hoje... que ninguém nos ouça!
Ca VM... Ninguém tá ouvindo! :-[]
ResponderExcluirTenho quase certeza de que vi esse filme em algu Corujão II da minha infância!
ResponderExcluirR,Scholl, muito provável. Se ele tem um nome em português, já deve ter sido exibido por aqui.
ResponderExcluirAposto que a surpresa é ela hoje, falando sobre sua experiência no cinema...
ResponderExcluirSabe que tenho um óculos gatinho li-gí-tchi-mo!?
Nem precisa ver o filme pra perceber que a personagem é irritante. E, no mundo real, pode apostar que crianças que forçam a barra em sua imagem tchuqui-tchuqui foram estimuladas por mamã.
Letícia, não é isso não! É da época mesmo! Haha
ResponderExcluirPois é! E a mãe do filme pelo jeito sempre caiu nas manipulações da guria.
Assista a esse filme! MUUUUITO engraçado!
E você usa o óculos gatchinho?
Hahah. Adoro teus comentários sobre filmes antigões, Miguel.
ResponderExcluirFiquei com vontade de assistir esse.
Igres, esse nem dá pra chamar de clássico, é "antigão" mesmo!
ResponderExcluirJá usei em ocasiões, Miguel. Mas normalmente não. Se eu fosse mais nova, usava. A coisa mais comovente do mundo é velha metida a maluquinha.
ResponderExcluirLetícia, hahahahahah! Aquelas desgrenhadas ruivas, meio ripongas, sempre cheias de livros nas mãos.
ResponderExcluirIsso. Com óculos coloridos, brincos enormes a lhes roçar as pelancas dos ombros, um cabelinho desgrenhado pintado de acaju e cheia de gírias de 20 anos atrás.
ResponderExcluirLetícia, conheci uma assim no ônibus quando morava aí. Tão doida que me levou pra casa dela.
ResponderExcluirEu gargalhando por dentro com gente tão louca. Mas ela insistiu TANTO pra conhecer a filha.
No creo!!!! A filha deve ter certa VERGONHA de mamis...
ResponderExcluirNo mundico editorial-jornalístico há muitas peças assim. Lembro de uma (locutora), que usava conosco o carinhoso tratamento de vaca: "oi, vaca"; e frequentava aqueles bares da Consolação, perto da passarela.
Mas o "vaca" era camaradagem mesmo...
Letícia, a filha era adolescente, toda loirinha de olhos claros... Ia prestar cinema.
ResponderExcluirImagina o constrangimento dela. Antes de abrir a porta a mãe bateu avisando que tava levando moços bonitos. hahahaha
A véia era astróloga, mística ou sei lá o quê. Foi tudo muito estranho!
Tenho horror a velhas que se libertaram de todos os pudores da vida e acham que todo mundo é igual.
ResponderExcluirTinha uma tia-avó assim. Ela cismou que eu deveria namorar um primo distante, um marginalzinho. E quando calhava de estarmos os dois na casa dela?: "Olha como formam um casal bonito!"
Que vergonha, que raiva!
Letícia, empurra-empurra de romance já me envergonha de qualquer jeito! Muito mais em família.
ResponderExcluirFilme maravilhoso!! E gosto muito da Eileen Heckart fazendo a mãe do garotinho morto! E aquela cena patética nos créditos finais?? Melhor impossível!!!
ResponderExcluirMoyses, a bêbada que chega tropeçando! hahahah
ResponderExcluirNão fala de cena final! Surpresa.