O segundo, irmão mais velho, virou especialista em produzir, escrever e dirigir filmes de ficção científica de baixo orçamento na década de 50. Não conseguiu o reconhecimento ilustre do outro, mas fez a alegria da gurizada em matinês, drive-ins e nas madrugadas das TVs.
Fantasma do Espaço (Phantom from Space) é de 1953, e dá pra imaginar o que nos esperara de uma Sci-fi deste período. 16 anos antes de o homem pisar na lua!
Também ainda estávamos um pouco longe da paranoia anticomunista que assolaria os EUA com a crise dos mísseis na próxima década, fenômeno refletido em 9 entre 10 películas do gênero. Quando a terra da liberdade ficou em constante ameaça extraterrestre.
E claro que há diálogos involuntariamente engraçados. Daquelas coisas que mentalmente a gente diz “Dãããã”.
Aqui, o alienígena é um pobre coitado. Depois que radares detectam algo estranho nos céus, vários populares alertam a polícia de que viram um ser estranho, chegam até a fazer um retrato falado.
De escafandro de mergulhador, embora dentro do capacete não dê pra ver seu rosto. E bora caçar a aberração!
E como toda produção B similar, ocupa-se boa parte da metragem com imagens militares de arquivo e muito texto explicativo! Deve dar pra economizar bastante simplesmente falando o que custaria uma fortuna mostrar.
Ao ser encurralado, o alienígena prova ser realmente um ser mais evoluído. Tira a roupa e fica pelado, afinal, como fantasma, ele é invisível!
Mas ele aparece, viu? Tenha fé e paciência, que lá no trágico final ele fica visível!
Não quero ser estraga prazeres. Caso você realmente queira ver um screenshot da criatura (que até é bem bacana!) antes de assistir ao filme, clique aqui.
[Ouvindo: Sung Nang – Salak Silathong]
Dois gênios tipo Billy Wilder saindo da mesma mãe ia ser muita coisa né.
ResponderExcluirLeo, seria algo impossível! Haha
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