A pergunta é a mesma desde que o mundo é mundo, ou melhor, desde que em 1962 criaram esta bufunfinha extra no fim do ano: “O que fazer com o 13º salário?”.
Torço para o dia em que ouvirei “Torra tudo em figurinha da Copa!”. Qual o quê!
A resposta também são exatamente a mesma todo santo ano. Pagar dívidas mais urgentes e se possível (aham) guardas uns caraminguás pro futuro.
Clichê do jornalismo muito parecido com aquelas matérias sobre o carnaval de norte a sul do Brasil. Não duvido que algum dia revelem que estão usando as mesmas imagens de Olinda há 5 anos.
[Ouvindo: Tutti Frutti – Frenéticas e Miguel Bosé]
Ninguém pediu minha opinião, mas vou dar assim mesmo: o melhor investimento do 13º é gastar com as putas.
ResponderExcluirRefer, provavelmente! Melhor que figurinha até!
ResponderExcluirTodo ano c'est la même chose: economistas aconselham a saldar as dívidas (dívida de pobre é crediário nas Casas Bahia) e guardar pras despesas de início de ano.
ResponderExcluirNão acontece nem um, nem outro: torram tudo com presentes fantásticos dados a alguém que não tem dinheiro pra comprar pra si aquele presente fantástico por causa... das dívidas.
Letícia, e duvido que alguém dê bola a tamanha obviedade, né?
ResponderExcluirQuem não sabe que não se pode ter dívidas? Ainda mais contraindo outras? Uma lasqueira...
As pessoas deviam resistir mais aos apelos consumistas — parar um pouco de obedecer à instituição de dar presente em datas festivas.
ResponderExcluirEu só sou feliz quando presenteio —mas aqui, ó, se alguém for contar com presente meu em aniversário, Natal, dia disso e daquilo.
Refer, aaaaaah... :(
ResponderExcluirFalando sério, você tem razão. Mas acho impossível esperar o contrário dessa gente.
Caem facinho em qualquer balela de consumo. Depois jogam logo fora, mas antes desembolsam dinheiro pra ter.
E continuam poooooooooooobres de doer a vista!
ResponderExcluirLetícia, hahaha! Continuam pobres mesmo, mas pela TV eles vêm que não!
ResponderExcluir"Nunca na história deste país" vivemos numa fase tão feliz. Podemos gastar a lá vonté!
Hoje estive no mafuá da Lapa. Você olha pessoas namorando máquinas de lavar que custam os olhos da cara nas CB e se pergunta: em que buraco esta criatura mora?
ResponderExcluirDá uma certa aflição.
Letícia, não importa o buraco. Importa que no buraco há uma TV que lhes diz que elas podem! Hahaha (rindo pra não chorar)
ResponderExcluirO que mais me dói são as vítimas da moda. Nêgo que ganha oitocentos reais e compra um tênis de quinhentos. Uma sobrinha torrou o 13º inteiro dela em um conjunto de moleton 'de grife'. No Senegal em que vivemos ela vai poder usar a roupa umas 5 vezes no ano.
ResponderExcluirRefer, e os coitados que aboliram a palavra celular? Usam "I-Phone". "Vou te passar o número do meu I-phone".
ResponderExcluirBucho vazio mas no grito da moda. tesc tesc.
Refer e Miguel, cês sabem que tenho saído, acompanhando mamãe nas compras de Natal (argh!). Quanto mais vejo as vitrines, as pessoinhas, menos entendo pra quê tanto investimento suado, já que o resultado (dessa última fase modística, então...) é esteticamente péssimo. Tudo devidamente ornado com cheiros de amêndoas doces e moranguinho.
ResponderExcluirDaí eu pergunto: O que aconteceu que a gente regrediu tanto?
Leticía, isso!!! Penso muito nisso! Não acompanhamos, nós humanos, os avanços científicos e tecnológicos. Muito pelo contrário.
ResponderExcluirEstamos rumo ao Planeta dos Macacos!