“O best-seller de Michael Korda, também sucesso em livro no Brasil é transformado num filme empolgante e romântico. Uma superprodução com astros famosos, luxuosas locações na Índia e uma história apaixonante. Você vai conhecer Queenie, filha de mãe indiana e pai inglês, nascida em Calcutá. Sua pele clara a faz passar por branca, mas suas colegas sabem que ela é mestiça e pobre. E seduzida por um velho inglês (Joss Ackland) que morre acidentalmente numa queda e ela ê acusada do assassinato. Obrigada a fugir da Índia, vai tentar a sorte na Inglaterra ao lado de seu tio, também mestiço (Leigh Lawson). Consegue sucesso como dançarina erótica e a oportunidade de fazer um teste para o cinema com um famoso produtor de Hollywood (Kirk Douglas). Só que há uma estranha ironia: o filme "O Palácio Secreto" terá que ser rodado na Índia. Se ela voltar- arrisca-se a ser presa.
"Queenie" tem uma outra razão para ser famoso. É que o livro é uma biografia disfarçada da estrela de cinema Merle Oberon (19111979). Assistindo “Queenie”: você vai perceber que qualquer semelhança de Queenie com Merle não é mera coincidência.“
Depois de um resumão destes, assistir Queenie (87) pra quê? TransVídeo era babado certo, comercializava uma porrada de telefilmes e seriados “baseados em fatos reais” condensados em 200 e poucos minutos.E a mocinha é Mia Sara, de Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day Off, 86). Sempre a confundo com Phoebe Cates de Gremlins (84) e Paradise (82).
Já cruzei muito com Quennie pelos sebos da vida, como todo best-seller que se preze. Não sabia ser uma biografia disfarçada de Merle Oberon.
Que aliás, foi casada com o diretor Alexander Korda, tio do escritor Michael Korda. No início de carreira ela se chamava Queenie Thompson.
Para mim Merle Oberon é o interesse lésbico/disfarçado de Miriam Hopkins na primeira versão de Infâmia (These Three, 1936), papel que na adaptação 60’s foi de Audrey Hepburn. Na minha santa ignorância, pensava que seus traços denunciavam origem japonesa.
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