Pop para quem precisa

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E Andy Warhol deve dar 15 voltinhas no túmulo a cada vez que se usa a palavra pop. Qualquer coisa que seja de cultura baixa é cultura pop!

A gente não reclamava de que toda música que tocava no rádio ou era pop ou rock? Tanto faz na verdade, outro rótulo pra enquadrar criaturas ou o que elas fazem.

Entendo por pop, além de uma abreviação para popular, algo que dialoga com signos usuais ao cotidiano de qualquer cidadão. Desse jeito, qualquer copo de requeijão timbrado com personagens do Looney Toones diz tanto ou muito mais do que a última adaptação de sei lá qual quadrinho pra tela grande.

Não que produtos pra massas não possam ser pop, mas antes disso tem o peso triste do que é pobre. Desprovida na maior parte do tempo de senso crítico, a “indústria cultural” fácil parece muito mais provedora de matéria prima ao pop.

Nem estudei arte/cultura nem nada, to divagando pelo que percebo, na torcida pra não estar escrevendo muita bobagem... Portanto, aberto a controvérsias.

Encontrei uma galeria online onde retirei a inspiração e as imagens para ilustrar o post. Incontáveis trabalhos fazendo proveito de boa parte do que nossa mente absorveu, sorrateiramente, enquanto ligávamos a TV nos horários diurnos.

É daqueles blogs que deixam no home centenas de posts (argh!), então, pra abrir rápido só se a sua conexão for ninja. Tenha paciência que vale a pena! Acesse clicando aqui.

Veja também:
Seu tubo
O gosto duvidoso veste gala


[Ouvindo: On The Atchison, Topeka, And The Santa Fe – Judy Garland]

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