Na primeira metade da década de 80 a Editora Abril havia
tornado uma potência em termos de quadrinhos nacionais. Além de traduzir e
publicar estrangeiros como Disney e Marvel ainda era a casa do Mauricio de
Sousa, o criador dos personagens mais célebres do Brasil.
Ao ir para a Editora Globo em 1987, naquela grande arrancada
da editora dos Marinho, a Abril se precaveu e ela mesma criou um gibi similar para crianças
pequenas. Foi assim que em março de 1986 surgiu nas bancas o Alegria em
Quadrinhos, sobre as aventuras de um palhacinho e sua turma.
Bolada já para licenciar os personagens para os mais
diversos produtos, a exemplo da Turma da Mônica, com o diferencial que ninguém,
além da própria editora dos Civita era a dono dos direitos, ao contrario do que
acontecia com os trabalhos do Maurício desde a década de 60.
Mas a criação da Turma do Alegria é tida como sendo do artista Waldyr Igayara de
Souza, editor-chefe na Editora Abril por 25 anos.
Por ironia, um dos grandes incentivadores de Maurício de Sousa na editora.
Pertencente a um grande conglomerado multimídia, os
quadrinhos do Alegria nunca foram populares quanto as da Mônica e sua Turma. Originalmente mensal, se transformou em
quinzenal, permanecendo nas bancas até 1989.
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