Tolinho eu! Assista no player abaixo se você nunca assistiu
à sequencia, ou não se lembra direito (sem computação gráfica e sem grana para um robô!).
Trata-se do trabalho impressionante do mexicano Ramón Bravo,
fotografo, escritor, mergulhador e descobridor dos tubarões adormecidos. Na época das filmagens ele já tinha 53 anos
de idade e era conhecido em seu país ao integrar a equipe olímpica de 1948.
Na década de 70 ficou mundialmente conhecido justamente por
revelar ao mundo que tubarões “dormiam”. Cientificamente duvidavam que eles dormiam,
por não possuírem bexiga natatória como outros peixes.
A fama fez Ramón Bravo entrar no radar de produtores de
cinema, como o documentarista Jacques-Yves Coustea. Ele ficou responsável pela
fotografia subaquática de filmes como 007 - Permissão Para Matar (Licence to Kill,
1989 de John Glen).
Em Zombie 2, da infame cena com o perigoso tubarão tigre, começou na mesma função e acabou sendo o morto vivo marinho. O segredo (como se fosse fácil) foi alimentar
o tubarão e, por “segurança”. bombear uma dose de tranquilizante para mantê-lo
tranquilo.
Fulci, o diretor, teria achado a ideia da batalha
zumbi/tubarão muito tola e nem cogitou filmar. Então coube aos produtores
executivos usarem uma segunda unidade e rodarem mesmo assim!
Fulci já tinha voltado a Roma quando rodaram a sequência, que a princípio seria feita com o ator René Cardona Jr.. René, que adoeceu, havia dirigido ¡Tintorera!, a versão mexicana do Tubarão de Spielberg, que por acaso foi baseado num livro escrito por Ramón Bravo, que acabou virando o zumbi.
O feito impressionante não rendeu nem crédito a Bravo! Na posteridade ajuda, claro, a fortalecer seu mito, porém, perto de tantas outras façanhas incríveis nem é referenciado geralmente em suas biografias.
Ele faleceu em 1998, aos 72 anos de idade. Mergulhadores que
tenham assistido a Zombi 2 podem levar um susto real ao mergulharem na paradisíaca
região da Ilha das Mulheres (13 quilómetros da costa de Cancun.).
Em homenagem a Ramon, colocaram um busto de bronze próximo a caverna dos tubarões adormecidos. Quanto mais o tempo passar, mais a estatueta deve se assemelha aquele zumbi de 79.
Antes de comentar, por favor, tenha consciência de que este espaço é disponibilizado para a sua livre opinião sobre o post que você deve ter lido antes.
Opiniões de terceiros não representam necessariamente a do proprietário do blog. Reserva-se o direito de excluir comentários ofensivos, preconceituosos, caluniosos ou publicitários.