Nos anos 90, uma revista de cinema foi resenhar um livro
sobre cinema brasileiro e deu o pontapé a um boato. Hoje dá pra rir da
ingenuidade tanto da revista quanto dos cinéfilos que não tinham aonde checar a
informação.
O texto dizia que no livro haviam muitas curiosidade bacanas. Deu como exemplo a revelação da (na época) apresentadora Ana Maria Braga do Note e Anote da TV do Bispo como atriz em um pequeno papel de O Beijo da Mulher Aranha (1985 de Hector Babenco).
Quê?! Namaria Braga do Loro José como atriz? Como ninguém
lembra, será verdade? Será figuração? “Se
a revista disse é verdade, né?”. Bom, ninguém tinha como checar num tempo sem
internet (como se com internet houvesse poucos boatos...), mas a história era
boa demais pra não passar adiante.
Evidentemente que se trata de uma homônima! É que são homônimas de um nome bem raro né? Ana -Maria - Braga...
Ana Maria Braga que interpreta a guerrilheira Lídia no filme do Babenco é a irmã de Sonia Braga, estrela do filme. E só pelo sobrenome em comum já era de se desconfiar que a notícia não era verdade.
Namaria do Loro José estrearia como atriz no cinema apenas em 2001. no clássico avangard Xuxa e os Duendes de Paulo Sérgio de Almeida e Rogério Gomes. Ela interpreta a rainha Zinga, mãe de Kira, a protagonista, papel escrito para Meryl Streep (Tô brincaaaando!).
E pegou gosto! Também contamos como sua presença em Xuxa e os Duendes 2: No Caminho das Fadas.Sequência só é boa quando conta com o elenco original, né?
Já a irmã de Sonia ( e mãe de Alice) hoje assina apenas como Ana Braga. Pra quê confundir a galera? Acorda, menina!
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