10 coisas que fazem o coração de Barbara Stanwyck bater mais forte

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Em 1956 a revista britânica Good Housekeeping perguntou ao ex-casal Barbara Stanwyck e Robert Taylor 10 coisas que faziam seus corações baterem mais forte.

Mas vamos focar apenas na lista dela. O que era emocionalmente relevante a uma grande estrela 50's de meia idade?
chronically vintage

1. Os violinos liderados por Roger Barrieux no Shéherazade em Paris.
 (o suntuoso cabaré Sherazade de Paris teve seu auge na década de 30, mas seguiu célebre até os anos 50. Considerado o maior night Club russo na França, como o nome sugere, sua rebuscada decoração remetia ao oriente)

 2. Shirley Booth, a artista; Shirley Booth, a mulher.
(Shirley Booth tinha uma elogiada carreira nos palcos quando aos 54 anos de idade decidiu trabalhar em Hollywood no dramalhão A Cruz da Minha Vida (Come Back, Little Sheba, 1952 de Daniel Mann). Logo nesse trabalho de estreia, recusado por Bette Davis, ganhou o Oscar de Melhor atriz)

3. Rosas amarelas em primeiro de abril - de um valioso amigo.
(<3)

4. A solidão de Katharine Hepburn em Quando o Coração Floresce (Summertime, 1955 de David Lean).
 (Hepburn alcançou sua sexta indicação ao Oscar neste romance sobre uma mulher que finalmente encontra seu grande amor numa viagem a Veneza. Shirley Booth havia ganhado o Tony ao interpretar o mesmo personagem na Broadway)

5. Crianças em um pulmão de aço.
 ( L )

6. Qualquer álbum ou performance, séria ou cômica, de Jackie Gleason.
(ator, compositor e apresentador de TV, Gleason é o arquétipo do artista completo norte-americano. Consagrado como músico, transitou tranquilamente como ator entre cinema e televisão, em papéis dramáticos e cômicos.)

7. Laurette, a biografia de Laurette Taylor.
 (grande dama dos palcos norte-americanos e pioneira do cinema mudo, referência a muitos profissionais da era de ouro de Hollywood. Fazia 10 anos que havia falecido e futuramente, Laurette, o livro, viraria uma peça de teatro estrelada por Judy Hollyday.)

 8. Uma das minhas pinturas – Vlaminek’s “The Snowstorm”.
(Maurice de Vlaminck foi um pintor francês que defendia o fauvismo. Ali no começo da segunda metade dos anos 50 sua arte de tons fortes era bem contrastante ao gosto médio.)

9. Fotos de bebês em anúncios de revistas.
(tão fofiiinhos... J )

10. Qualquer close de Liz Taylor; Esther Williams nadando debaixo d'água; o timing incomparável de Jack Benny.
(Liz Taylor sempre – e a esta altura a ex garotinha da MGM estava se firmando como atriz adulta – provando que um carão é um carão, não é mesmo?)

(precursora do sereismo, Esther Williams havia se tornado um ícone da beleza graças aos musicais aquáticos que havia estrelado uns dez anos antes. Ainda muito longe da invenção da maquiagem à prova d’água, seu rosto antes de filmar era exposto a muitas camadas de goma laca para não borrar.)

(Jack Benny conheceu o sucesso como artista de vaudeville, radialista e posteriormente apresentador de TV. Não é ao acaso que a primeira aparição de Marilyn Monroe na TV foi em seu programa, em 1953.)

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