Os olhos de Christopher, o maior Drácula desde Bela Lugosi,
eram assustadoramente vermelhos. Vermelhos como quem não pisca nunca, como um
morto.
Hoje isso é conseguido fácil, lentes de contato coloridas vendem
a cada esquina. Em 1966, ano de Drácula, O Príncipe das Trevas (Dracula: Prince
of Darkness de Terence Fisher) a coisa não era tão simples inclusive para o
ator.
O efeito era conseguido com lentes de acrílico, duras, que
se encaixavam no glóbulo ocular. Nas imagens dos bastidores desse filme dá pra
ver o maquiador colocando no Lee e claro, imaginar o desconforto dele.
E nesse mundão de filmes posteriores de vampiros, monstros e
zumbis a coisa continuou assim! Só a partir da década de 80 que chegaram as
lentes coloridas gelatinosas que conhecemos hoje e foi uma revolução!
Os Garotos Perdidos (The Lost Boys, 1987 de Joel Schumacher)
é considerado o primeiro filme a mostrar os olhos dos vampiros coloridos pela nova
maravilha! 21 anos após o filme da Hammer.
Aliás, parece algo tão comum, mas esse filme faz apenas 30 anos agora em 2017. É relativamente recente se compararmos ao estrelado pelo Christopher Lee.
Um ano antes das lentes de contato coloridas dos vampiros adolescentes no cinema elas foram muito
importantes nos rumos da novela Selva de Pedra da TV Globo. Para desvendar um
suposto atentado Simone, a mocinha, volta disfarçada como outra pessoa.
Se na primeira versão (de 1972) ela se transformava em
Rosana Reis apenas com uma peruca, agora ela mudava até a cor dos olhos. Fernanda
Torres ficou super natural e irreconhecível, né?
E continuando com o tema de vampiros: os personagens da novela Vamp também usavam lentes, mas acho que alguém do elenco era alérgico (preguiça de procurar no google), não lembro como faziam a trucagem.
ResponderExcluirEduardo, era lente colorida gelatinosa mesmo. Mas alguns passaram ater olhos irritados coisa e tal e passaram a usar óculos de sol.
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