Não entendo muito de artes plásticas, mas parecem estar bem
ok pelos estilos de épocas distintas. Não há um período de tempo exato entre
uma tela e outra, mas provavelmente é de cerca de sessenta anos.
Isso levando em conta a pintura art decó com a fotografia 80’s (antes que alguém pergunte, o filme se passa em 1972, mas a Angelique viaja no tempo. Pelo menos na novela do qual o filme se inspirou).
Eva Green art decó é a mais encantadora por não ser realista.
Aliás, a fotografia de uma fase yuppie é a única a aparecer apenas de relance no filme. Lembra um pouco o visual da Bette Midler naquela época.
Dois nomes aparecem nos créditos como responsáveis pelos
retratos: Gill Andrae-Reid e Sally Dray. Ambos, numa rápida pesquisa, possuem
uma variedade de estilos de pintura.
Suas trajetórias em Hollywood possuem um mínimo de vinte
anos. Seus nomes também são creditados em produções como Titanic (1997 de James
Cameron), Harry Potter’s e o novo A Bela e A Fera (Beauty and the Beast, 2017
de Bill Condon).
No currículo de Sally ainda consta um retrato particular
para a então família formada por Helena Bonham Carter e Tim Burton. Sombras da
Noite foi o único trabalho que ela fez para Burton, então ele deve ter ficado
bastante satisfeito com as representações de Eva Green para contratar seus
serviços de forma privada.
Veja também:
Os Olhos Grandes de Margaret Keane
Bette Davis como Sarah Siddons, a Musa Trágica
Na parede de certa casa na Sunset Boulevard
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