Star Wars não é das coisas que mais me empolgam nesta vida. Está
numa galáxia distante do que poderia me fazer sair de casa, pagar ingresso e
ficar ali, horas diante de um universo tão surrado...
Mas pai do céu, Rogue One (2016 de Gareth Edwards) traz Peter Cushing! Como
resistir a um filme novinho em folha com Peter Cushing?! Um dos
nomes que mesmo em rápida participação podia emprestar o mínimo de gabarito a
qualquer produção.
Cushing sendo assistido por milhares de espectadores de
multiplex neste milênio, num filme contemporâneo, exatos 22 anos após seu
falecimento é algo muito interessante. Com menos empolgação, há uma discussão na imprensa internacional sobre se reaproveitar
atores já falecidos é ético.
Claro que debater ética e bom senso sempre é válido. Desde que
o cinema norte americano começou a se promover pelo uso de computação gráfica
(lá nos já longínquos anos 80) se fala sobre o assunto, geralmente associando
as futuras técnicas ao ressurgimento de Marilyn Monroe.
Marilyn já “lucra” bem em publicidade em todo planeta e em 2004 Laurence Olivier havia “trabalhado” depois de morto no futurista Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (Sky Captain and the World of Tomorrow de Kerry Conran). Peter Cushing em Star Wars leva a coisa para outro nível até pela força da franquia.
Aparição "post mortem" de Laurence Olivier em 2004 |
Sem herdeiros diretos, o espólio de Cushing ficou para a secretária Joyce
Broughton que agora assinou contrato de confidencialidade com a Disney e
Lucasfilm para liberar a imagem. De opinião pouco isenta, ela que foi funcionária
do ator por mais de 35 anos já assistiu ao filme e disse que gostou bastante, entre fãs na internet há muito mais
comentários positivos do que negativos (maioria a respeito do realismo dos efeitos).
o que vcs acharam de rogue one hein?— fernanda (@mahou_jojo) 19 de dezembro de 2016
eu achei 7
7 no caso nota 7 e tb os gráficos do peter cushing tava meio playstation 7
CGI de Rogue One está tão perfeito que jurava que ressuscitaram o Peter Cushing. É impressionante!— Pedro Gonçalves (@PessegoAtomico) 19 de dezembro de 2016
A tecnologia hj é inacreditável. Os caras simplesmente ressuscitaram Peter Cushing em Rogue One. Merecia um oscar só por esse quase milagre.— LUIZ HENRIQUE MENDES (@mendeslh) 19 de dezembro de 2016
Não esperava ver o Peter Cushing em Rogue One, afinal a ressurreição é possível.— JP Luís (@jpgibberish) 18 de dezembro de 2016
Sua aparição sendo perfeita ou não (tecnologia sempre evoluindo e em se tratando de Star Wars, meio óbvio que daqui uns anos irão retocar tudo), com a autorização de familiares e cuidados na escolha de projetos creio ser algo positivo. Todo astro ou estrela vive também para ser imortalizado pelo seu trabalho, não esquecido ou relegados apenas a meia dúzia de fãs saudosistasQue lindo volver a verte, Peter Cushing.— Pyrokinesis (@Manvee) 17 de dezembro de 2016
Eu gostei bastante, até pq nesse caso se justifica, afinal de contas ele tem papel importante no filme que vem depois, mas que foi feito antes...
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