Para isso ela colocou na parede dois pôsteres referentes ao
país, um deles dedicada apenas à Bahia. As mesmas gravuras foram utilizadas
como peças publicitárias da Varig, principal empresa aérea nacional extinta em
2006.
São muito parecidas as que vemos no filme de Blake Edwards,
mas sem a marca Varig. Foram transformados em objetos de decoração, não estavam
ali fazendo merchandising.
Em alguns lugares da internet as peças com o logo da
companhia aérea constam como sendo de 1965, posteriores ao filme. Pode ser que
fossem artes decorativas transformadas em cartazes de propaganda.
Outra item adicionada nessa parte da história é a grande
cabeça de boi. Aí é provável que seja pela confusão eterna de misturar Brasil
com América do Sul, Argentina, Espanha, etc. Ninguém é perfeito.
Além de decorar o apê, a garota também tenta aprender a
língua nativa. Logo descobre que não é fácil.
Para aprender ela utiliza o Linguaphone, método tradicional
de aprendizado de línguas criado na Inglaterra em 1901. Na década de 60, como
vemos em Bonequinha de Luxo, usavam discos de vinil, hoje (a empresa aindaexiste!) é por meio de MP3.
Ouve-se as aulas em português de Portugal: “A s’nhora
Magalhães é mulher do s’nhor Magalhães”. É possível encontrar antigos discos de
Linguaphone na internet, mas esses de português são raríssimos.
E José da Silva Pereira, o magnata brasileiro do ramo das
pedras preciosas? O ator José Luis de Vilallonga era espanhol, estreava em
Hollywood nesse filme.
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