Trailer do novo Ben-Hur e as versões clássicas

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Essa semana passou a circular o trailer do Ben-Hur que deve estrear ainda neste ano de 2016. Assista no player abaixo ou clicando aqui e depois voltamos a conversar.
Fora uma preguiça chamada Morgan Freeman, não parece nada muito além do que já vimos. Mas não deixa de ser curioso ver uma releitura atual de histórias bastante manjadas.

O trailer explora mais a ação do que a religião, embora exponha Jesus Cristo interpretado pelo brasileiro Rodrigo Santoro. A versão mais famosa de Ben-Hur é aquela dirigida por William Willer em 1959 que jamais mostrava o rosto de Cristo.
Ao todo, excluindo peças de teatro e contando com um curta em 1907 e a minissérie de 2010 o livro de General Lew Wallace gerou seis adaptações. A de William Willer foi um fenômeno de bilheteria ganhador de 11 Óscares num total de 12 indicações (perdeu apenas o de roteiro adaptado).

Além da corrida de bigas, um dos grandes momentos é a batalha náutica, quando a galera onde o herói está preso e escravizado começa a afundar. Ela está presente logo no começo do trailer do novo.

E lá vamos nós compararmos com as das outras versões de Ben-Hur por puro passatempo. A de 59 com Charlton Heston e a de 1925, também famosa, estrelada pelo galã Ramon Novarro.
Exemplo de que a imagem limpinha da alta resolução costuma fazer mal a grandes clássicos. A partir do DVD dava pra perceber que no filme de 59 os pobres figurantes que levam a tora na cara são na verdade são bonecos.
O de 25 foi um filme colossal quando o cinema ainda nem som tinha, sendo considerado o mais caro produzido naquele tempo. E tudo o que você vê aí foi de verdade, inclusive a tragédia.

Tão realista que é provável que alguns figurantes tenham morrido de verdade! A sequencia foi filmada no mar da Itália e muitos populares locais se candidataram a trabalhar no filme como extras mentindo na ficha de inscrição que sabiam nadar.

Na hora de rodar, o vento fez o incêndio na embarcação sair de controle e centenas de figurantes se jogaram na água tentando sobreviver. Há relatos de vitimas fatais, não confirmadas por historiadores.

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