Fora uma preguiça chamada Morgan Freeman, não parece nada
muito além do que já vimos. Mas não deixa de ser curioso ver uma releitura atual
de histórias bastante manjadas.
O trailer explora mais a ação do que a religião, embora
exponha Jesus Cristo interpretado pelo brasileiro Rodrigo Santoro. A versão
mais famosa de Ben-Hur é aquela dirigida por William Willer em 1959 que jamais
mostrava o rosto de Cristo.
Ao todo, excluindo peças de teatro e contando com um curta
em 1907 e a minissérie de 2010 o livro de General Lew Wallace gerou seis
adaptações. A de William Willer foi um fenômeno de bilheteria ganhador de 11 Óscares
num total de 12 indicações (perdeu apenas o de roteiro adaptado).
Além da corrida de bigas, um dos grandes momentos é a
batalha náutica, quando a galera onde o herói está preso e escravizado começa a
afundar. Ela está presente logo no começo do trailer do novo.
E lá vamos nós compararmos
com as das outras versões de Ben-Hur por puro passatempo. A de 59 com Charlton Heston e a
de 1925, também famosa, estrelada pelo galã Ramon Novarro.
Exemplo de que a imagem limpinha da alta resolução costuma
fazer mal a grandes clássicos. A partir do DVD dava pra perceber que no filme de 59 os pobres
figurantes que levam a tora na cara são na verdade são bonecos.
O de 25 foi um filme colossal quando o cinema ainda nem som
tinha, sendo considerado o mais caro produzido naquele tempo. E tudo o que você
vê aí foi de verdade, inclusive a tragédia.
Tão realista que é provável que alguns figurantes tenham
morrido de verdade! A sequencia foi filmada no mar da Itália e muitos populares
locais se candidataram a trabalhar no filme como extras mentindo na ficha de inscrição
que sabiam nadar.
Veja também:
Ben-Hur: Será que ele é?
Mitos, exageros e mentirinhas do Oscar
Supremacia peplum
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