O resultado é irregular, mas o ruim desse povo, você sabe, é
ótimo! Visconti abre o filme com o sensacional A Bruxa Queimada Viva (La Strega
bruciata viva).
Mangano aqui é Gloria, uma estrela de cinema que vai
passar uns dias na montanha na companhia de alguns conhecidos magnatas. Belíssima e famosa
é o centro das atenções entre paparicos e alfinetadas.
Durante o jantar Gloria pede para o pianista tocar a Música
da Bruxa. Dança ao ritmo do jazz até ter um mal súbito e desmaiar na frente de todos.
Logo depois os cuidados dos presentes se transformam no mais
cruel dos julgamentos femininos. Pouco a pouco as outras convidadas com certo
sadismo aproveitam que ela está desacordada para começarem literalmente a
desmontá-la, começando pelo chapéu, cílios, peruca, etc.
Assista um resumo desta cena no player abaixo ou clicando aqui e o segmento quase na íntegra, dublado em português, a partir deste link (obrigado, Esmejoano). Ainda há a ótima trilha sonora composta por Piero Piccioni no melhor do
mood 60’s.
Quantas bruxas como Gloria são queimadas vivas com bem mais
facilidade pela internet de hoje? Bem tola a estrela que ainda se acha
intocável, num trono dourado, sendo apenas adorada por súditos.
Veja também:
Bruxas à solta
“Giovanna! Giovanna! Pense nas crianças!”
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HAHAHA, maravilhosa!
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