Não é nada comum uma estrela do porte dela fazer figuração. Ela
já era bastante famosa em 1951, a estrelinha da Metro, a queridinha da América
com seus enormes olhos cor de violeta.
Liz Taylor estava de lua de mel pela Europa, passeio que
levou cinco meses e muito agonia. Durante a viagem que deveria ser romântica
seu primeiro marido Conrad Hilton se mostrou um jogador alcoólatra e violento.
Levou três dias para que o matrimônio se consumasse, segundo
palavras da noivinha, era só cartas, cartas e bebida, sendo que até os “crupié
tinha pena” dela. Ao desembarcar em Roma se sentiu de certa forma aliviada ao
saber que Mervyn LeRoy estava na cidade rodando um grande épico.
Num dia, após acalorada briga, temendo alguma violência física,
ela simplesmente fugiu do hotel. Ela já havia trabalhado com Mervyn LeRoy em
Quatro Destinos (Little Woman, 1949) e o considerava um amigo.
Portanto ligou ao diretor e pediu ajuda, qualquer ajuda,
para escondê-la na cidade. LeRoy deu o
endereço do escritório local do estúdio, para Liz ir lá, escolher um figurino “bíblico”
e passar o resto do dia misturada entre os milhares extras utilizados no filme.
Muito provável que ela nem foi registrada pelas câmeras, ou
foi e isso faz que todo mundo sempre assista ao clássico de olho no “Jeninho”. Meu
palpite, mas assim, sem botar a mão no fogo mesmo, é nessa pessoa que aparece logo
no começo (que eu sinalizei com a seta).
Mesmo com uma resolução de imagem boa, é difícil ver o rosto
com clareza. Suspeito dessa pela postura e por ter tom de pele e corte de cabelo de cabelo igual ao da Liz Taylor na época, mas
o que não dá certeza de nada visto que estrelas de cinema ditavam a moda.
Não é ela? Ok, há outras 30.000 chances de encontrá-la.
Veja também:
Fidel Castro como figurante em Hollywood?
Diretor neurótico, atrizes novatas
Não é ela? Ok, há outras 30.000 chances de encontrá-la.
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