Aquele show de horror 70's

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A onda é fazer filmes de terror baseados em fatos reais. Puxada, sobretudo por Invocação do Mal (The Conjuring, 2013 de James Wan), que nem é o mais eficiente do tipo do diretor, mas é o que mais bilheteria arrecadou.

Geralmente são historias que se passaram na década de 70, época em que (por coincidência?) os fenomenais sucessos baseados em fatos reais O Exorcista (The Exorcist, 1973 de William Friedkin) e Horror em Amityville (The Amityville Horror , 1978 de Stuart Rosenberg) também geraram tantos
outros, além de obvias sequencias. Basta ser um pouco cético para duvidarmos sobre o que realmente é paranormal e do que é apenas subjetivo pelo que se considerava assustador.

E isso forma um paralelo bem curioso entre os de hoje e os daquele tempo. Seriam aqueles fatos acontecidos nos anos 70 (que geram filmes agora) proeminentes do que dava medo na época?

A Marca do Medo (The Quiet Ones, 2014 de John Pogue) foi um dos recentes filmes a optar pelo estilo. Produção da Hammer Films, cuja administração moderna parece ser bem cuidadosa na escolha dos projetos, não teve muita visibilidade do público e talvez nem mereça.

Ele tem um dos principais defeitos desses filmes. Temendo perder o selo “fatos reais” são extremamente sérios, realistas, com espaço para pouquíssimas estripulias de horror cinematográfico, tendo um resultado bem feitinho, mas não mais do que insosso.

Se há algo a elogiar por não fazer A Marca do Medo totalmente esquecível é o inteligente uso da música popular. Ouça “Cum On Feel The Noize” no player abaixo ou clicando aqui.


No filme escutamos só algumas vezes esse sucesso gravado pelo Slade em 1973, mas o suficiente para o refrão ficar se repetindo na nossa mente como uma maldição. 

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