No dia 24 de setembro de 2004 estreava
nos cinemas dos EUA Clube dos Pervertidos (A Dirty Shame) e John Waters nunca mais dirigiu nada!!!! Foi o 13º longa de uma carreira iniciada em 1964 com o curta em
Super8 “Hag in a Black Leather Jacket”.
De lá pra cá ele chegou a anunciar o
projeto Fruit Cake, oportunidade em que flertaria com o publico infantil. Só
por isso já era interessante imaginar o que poderia sair do homem, entre
tantas outras alcunhas lisonjeadoras, conhecido como o Papa do Vômito.
Há cerca de dois anos, em entrevista
ao jornal carioca O Globo, justificou o tempo sem filmar com a crise que os EUA
enfrentavam. De independente só estava produzindo quem se dispunha a
gravar com o celular e publicar no You Tube.
Tenho uma amiga menos otimista. Pra ela,
John Waters nunca mais filmou porque tem ganhado muito dinheiro com as
adaptações das suas histórias para a Broadway e coisas do tipo.
Seja o que for, aos 68 anos de idade,
tem feito shows de standup ao redor do mundo e lançado alguns livros, sendo o
mais recente com as suas aventuras como caronista de costa a costa do seu país.
Ainda tem feito pequenas aparições como ator.
Faz falta! Seu cinema é o que de
melhor existe como crônica dos costumes do nosso tempo. O Clube dos
Pervertidos mesmo, recebido com certa frieza pelos fãs, previa este momento maluco da
sociedade onde há tantos “sem vergonha” e ao mesmo tempo tantos puritanos que causariam inveja ao mais medieval dos inquisidores.
No Brasil O Clube dos Pervertidos saiu direto em DVD em 2005
pela Playarte numa edição paupérrima, que ainda tinha o escopo alterado pra 4x3. Pelo menos tivemos a edição “X-Rated” com palavrões e nudez
frontal, ao contrário dos Estados Unidos que primeiro tiveram uma versão
familiar nos cinemas.
Saudade de visitar o teu blog, Miguel! Que bom vir aqui. Lembro desse filme nas prateleiras da locadora. Nem me ligava que era do John Waters, haha. Acho que na época eu não dava muita bola pro cinema dele.
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