No clássico filme de vampiros 80’s ele é o adolescente Evil Ed, o amigo bad boy do protagonista. Seu rosto vampirizado estampa a capa do DVD do filme no Brasil.
Geoffreys em ação nos anos 90 |
Nos EUA, claro! Aqui no Brasil, comparando male mar, já que não temos algo que possa ser chamado de indústria de entretenimento adulto, tivemos os célebres casos de Alexandre Frota, Matheus Carrieri e Leila Lopes.
É comum o contrário, atores que surgiram em adultos tentarem a sorte em filmes “sérios”. Ainda assim, são raríssimos, pra não dizer nulos, os casos dos que conseguiram ser aceitos no meio permitido para menores de 18 anos.
Mesmo Traci Lords, lendária, tem uma filmografia pequena, com filmes B e diretores alternativos. O que deixa a possível escolha de Stephen Geoffreys ainda mais estranha, porque, se estava difícil conseguir papeis, a situação não deveria melhorar.
Estou supondo que ele não tinha papéis, pode ter feito por pura opção, prazer, sei lá. Também não estou julgando moralmente, nem poderia, o ator por ter feito filmes pornografia, apenas sublinhando o fato incomum.
Na maioria dos vídeos, a partir de 1994, ele foi creditado como Sam Ritter, mas também foi chamado por Stephan Bordeaux. Alguns títulos são sobre fetiches, em que participou na posição de passivo.
No IMDB, a última produção adulta com ele foi em 2002, mas são encontráveis na internet vídeos curtos do tipo “buttmachine” em que aparenta ter mais idade, então, não dá pra saber até quando continuou na área. Por razões óbvias, vídeos assim não são contabilizados na filmografia do site.
Em novembro de 2014 ele completa 50 anos de idade. Em sua página oficial não há menção alguma a seu trabalho fora do cinema convencional.
Recentemente Stephen Geoffreys voltou a trabalhar em filmes de terror ou fantásticos. Tem projetos até 2016, o que provavelmente o tornará não só um dos primeiros a embarcar no cinema hardcore, como a sair de lá. Em convenção de fãs de terror é bastante requisitado para fotos.
Teria se recusado a reprisar seu papel mais conhecido no último A Hora do Espanto 2 (Fright Night 2 – New Blood, 2013 de Eduardo Rodriguez) por crer que isso fosse prejudicial a sua carreira. Ok! Esta última frase é mentira, mas não resisti.
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