No Conselho Diretor da Pepsi, Crawford assumiu o cargo de porta-voz até ser expulsa em 1973. Nesse meio tempo viajou o mundo inaugurando fábricas, inclusive veio ao Brasil toda faceira.
Coincidentemente, essa fase é a mesma do seu renascimento artístico com O Que Aconteceu com Baby Jane? (What Ever Happened to Baby Jane?, 1962 de Robert Aldrich). E ela (e todas as grandes atrizes de outrora) saiu topando vários filmes de terror e suspense, de olho na indicação ao Oscar que a prezada colega Bette Davis recebeu.
E claro que Crawford aproveitou os holofotes para promover Pepsi! Não forma muitos, mas quase todos os filmes a partir dali aparece a marca de alguma forma.
Só não encontrei em dois: Della (1964 de Robert Gist) e Eu Vi que Foi Você (I Saw What You Did, 1965 de William Castle). No primeiro vemos empresários tomando copões de algum líquido escuro, que provavelmente, não é Coca-Cola.
Mas eu posso não ter visto direito! Mesmo em Eu Vi que Foi Você, existem adolescentes bem dispostas em cena que mereciam beber uma refrescante Pepsi.
Não encontrei também sinal da bebida em nenhuma das participações que ela fez em seriados de TV como Lucy Show ou o episódio de Night Gallery dirigido por Steven Spielberg . Se alguém encontrar, atualizo o post!
Almas nas Trevas (The Caretakers, 1963 de Hall Bartlett) – Pepsi aparece na entrada de um cinema e servida num piquenique da clínica psiquiátrica (!!!). Pelo momento fabuloso de Joan Crawford aparecer dando aulas de caratê o filme tinham que ter mostrado mais a marca.
Almas Mortas (Strait-Jacket, 1964 de William Castle) – Mais um filme a abordar distúrbios mentais e olha a Pepsi ali! Displicente entre a mãe e a filha.
Espetáculo de Sangue (Berserk, 1967 de Jim O'Connolly) – Filme de terror inglês em que Crawford é uma poderosa dona de Circo onde misteriosos assassinatos acontecem. Não deve ter dado trabalho pensar onde aparecer a marca. Alguém sempre está tomando Pepsi na plateia!
Trog, O Monstro da Caverna (Trog, 1970 de Freddie Francis) – Canto de cisne da atriz na tela grande. Quando o monstro está para sair da gruta pela primeira vez há uma movimentação de populares curiosos e equipes de TV. Não poderia faltar uma barraquinha de venda de Pepsi! Após a hilária sequencia de pânico da multidão devem ter ficado com sede.
EXTRA!!!! O MAIS INCRÍVEL DE TUDO!
O Aniversário (The Anniversary, 1968 de Roy Ward Baker) – OPS! Como é que Bette Davis, que se preocupava com tantos detalhes (muitos além de sua ossada) na produção dos seus filmes deixou escapar essas garrafas de Pepsi?
Logo ela que enquanto trabalhava com Joan Crawford em “Baby Jane” e posteriormente na tentativa de repetir a dupla em Com A Maldade na Alma (Hush hush Sweet Charlote, 1964 de Hush...Hush, Sweet Charlotte) dizia aos quatro ventos que não trocava Coca-Cola por nada!
A primeira imagem é um oferecimento Mimi Berlin, a segunda Pepsi Man e a quarta e a quinta, Poseidon's Underworld.
Veja também:
Joan Crawford my amiga no Brasil
Russia Libre: Pepsi, vodka e duas pedras de gelo
Enjoy Coca-Cola
O que me faz arrepiar até aqueles fios mais escondidos é que a Pepsi, agora, para a "nova geração", é relacionada com o suposto gosto da va*ina da Lana del Rey......
ResponderExcluirDaniel, não só isso. Aqueles comerciais em que ela se assumia como mera opção da Coca também eram de lascar.
ResponderExcluirE o russia libre? A versao de cuba libre que Joan Crawford criou especialmente para suas festas, substituindo coca por pepsi no preparo?? OoooOOOo00000ooooo!!!
ResponderExcluirAcho que podemos culpar o tampao usado no olho pela Bette Davis, pela "vista grossa"… hahaha!
ResponderExcluirAnônimo, acho que nem ela devia tomar Russia Libre! kkk
ResponderExcluirEu queria dizer que faltou em The Story of Esther Costello, na cena aonde ela está no aeroporto aparece um cartaz gigante da Pepsi.
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