Noite Vazia de Walter Hugo Khouri |
Ao contrário de muitas das personagens que interpretou e das
mulheres bonitas de sua época, soube na juventude ditar as regras de sua vida. O
que contrasta com os últimos tempos difíceis que passou.
Terrore nello spazio de Mario Bava |
No mesmo ano chegou ao cinema graças a uma similaridade que
possuía com Brigitte Bardot. É fazendo uma sátira da atriz francesa que ela
estreou em O Homem do Sputnik (1959 de Carlos Manga), chanchada estrelada por
Oscarito.
Com o Cinema Novo entrou para a história ao se tornar a primeira atriz a aparecer completamente nua nas telas nacionais. A exposição da beleza plena de Bengell
por longos minutos aconteceu no filme Os Cafajestes (1962 de Ruy Guerra).
Foi à Cannes por participar de O Pagador de Promessa (1962 de Anselmo
Duarte), único filme do Brasil a ganhar a Palma de Ouro no festival. Passaporte
para uma carreira internacional (sob apoio do lendário produtor Dino de
Laurentis), conquista de poucas brasileiras.
Série norte-americana T.H.E. Cat |
Sua participação em telenovelas, caminho comum a atriz no seu país,
nunca foi representativa. Teria sido Yolanda Pratini em Dancin’ Days (1978 de
Gilberto Braga), uma das grandes vilãs de nossa TV, mas se desentendeu com o
diretor Daniel Filho, abandonando a produção poucos dias antes da estreia.
Seguiu como um nome voltado quase que exclusivamente ao cinema, o
que também não é uma tradição do Brasil ter estrelas cinematográficas. Acabou
estreando como diretora em 1987 em Pagu, filme onde Carla Camuratti
personificava Patricia Galvão, outra mulher á frente do seu tempo.
Rio Babilônia de Neville de Almeida |
Esse problema judicial se arrastou por anos, bloqueando seus bens,
o que colabou com seus difíceis últimos anos. Acabou tendo sua imagem explorada por
programas de TV sensacionalistas.
Para o grande público apareceu pela última vez na série cômica da
TV Globo Toma Lá Da Cá (2009) como a Deyse Coturno. Uma imagem oposta à beldade glamorosa com que
ficou famosa e que será eternamente lembrada.
Veja mais sobre Norma Bengell.
Veja mais sobre Norma Bengell.
Cara, esses dias eu estava ouvindo aquele disquinho dela, o "Oooooh! Norma". Uma pena!
ResponderExcluirDeniac, acho esse disco uma delícia. Já ouvi muito!
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ResponderExcluirEngraçado, até pouco tempo ninguém falava dela...
ResponderExcluirLuiz, verdade! Mas veja bem, existe uma tag só pra ela aqui no blog faz anos!
ResponderExcluirRepare como no post há links para outros muito antigos. Se ninguém falava dela antes é pq você tem lido e frequentado lugares estranhos na Internet.
Volte sempre a acompanhe cultura pop além do que sai na mídia, com a pessoa tendo morrido ou não! ;)
O Canal Brasil fará uma bela programação com os filmes em que Norma atuou.
ResponderExcluirSó fiquei sentida por não terem colocado "A Casa Assassinada", baseado em um dos clássicos da literatura brasileira.
Norma interpreta uma personagem tão importante, a Nina da obra do grandioso Lúcio. E o pessoal deixa esse filme de fora...
N.
N., valeu pela dica do Canal Brasil. Realmente uma pena A Casa Assassinada estar for. Raro!
ResponderExcluirQuero o dinheiro que ela ROUBOU do povo brasileiro de volta! O apartamentão que ela comprou com dinheiro público vai ficar para os herdeiros?
ResponderExcluirMarcos, mas isso cabe à justiça, demorada pra caramba pra julgar.
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