Post do Retrospace maravilhosamente relembrando nossos primórdios do onanismo. Que Playboy o quê! No começo, nada nos mostrava tanto sexo quanto revistas femininas.
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Com a vantagem de estar sempre à mão enquanto era um upa conseguir material adulto. Algum coleguinha surrupiava do papai a Playboy do mês e levava na escola, mas a Playboy raramente falava sobre sexo com os detalhes de uma Nova (Cosmopolitan) e afins.
Nosso amigo gringo do Retrospace não teve a Marta Suplicy explicando tim-tim por tim-tim nas manhãs da Globo. Bem aventurados aqueles momentos em que se esperava começar o Balão Mágico....
Isso poderia ser reflexo da revolução feminista, quando os editores trocaram as receitas de empadão cremoso por sexo, além de um assunto vender muito mais do que o outro desde que o mundo é mundo, evidente. Pelo menos na década de 80, quando fui criança, parecia que a conquista de um orgasmo feminino era tão merecedor de destaque midiático quanto a chegada à lua em 69 (!) para a humanidade.
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Detalhe do site da revista Nova |
Tem até astrologia da sedução e numerologia do sexo! O que sobra na página é sobre moda, porque as leitoras precisam se vestir entre um sexo e outro?
Aproveitei e, a título de comparação, dei um pulo até o endereço da produtora pornô Brasileirinhas e... Não tem sexo! É uma loja virtual corriqueira de produtos e vídeos adultos.
Pelo menos na Brasileirinhas não tem artigos sobre cultura, comportamento e política. Aí já seria demais!
[Ouvindo: スナッフフィルム – アーバンギャルド]
Quando adolescente, eu me esbaldava nos catálogos da DuLoren, De Millus... tinha uns outros menos conhecidos também.
ResponderExcluirA graça está na imaginação.
Caio, eu também. Até naquelas embalagens de meias-calças. rs
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