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A chegada aos cinemas de Faroeste Caboclo faz parte de uma tradição no Brasil. Desde a década de 40 sabe-se que se uma música conta uma historinha e tem apelo popular poderá ser transcrita em imagens.
Historinha que de preferência seja triste, tristíssima! Com gente querida e pobre (injustiçada socialmente?) que morra em algum ponto.
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O próprio cantor costumava protagonizar a fita, o que é um plus para quem queria ver o artista em pessoa cantando e morava longe dos locais onde ele se apresentava em shows. Num tempo sem TV nem nada, além de rádio e cinema.
Seria Gilda de Abreu, que dirigiu o marido Vicente Celestino em O Ébrio de 1946, uma das vovós do videoclipe? Ali ao lado, Carlos Gardel já emocionava plateias com El día que me quieras (1935 de John Reinhardt), mas a canção não serviu de argumento para o roteiro, no máximo inspirou.
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O mais bem sucedido talvez seja O Ébrio. O arrasa quarteirão etílico ficou por décadas circulando pelos rincões em projeções improvisadas, mas todos os outros se deram bem tal e qual as canções.
Estranho e raro o caso de O Menino da Porteira cujo remake de 2009 passou a brancas nuvens em grande circuito. Estrelado por Sérgio Reis em 1976, o original continuou a ser muito procurado nas locadoras ao ser lançado em VHS na década de 80.
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