No caso dela havia mais chances de ser verdade do que a história do indiano Korla Pandit. Aquele que só foi descoberto como afrodescendente norte-americano, após sua morte. Relembre clicando aqui.
Yma Sumac foi originalmente batizada com um nome bem mais legal do que o seu artístico: Zoila Augusta Emperatriz Chavarri del Castillo! Lembra bastante o novo nome que Phoebe Buffay escolheu para si, Princesa Consuela Bananahammock.
Foi assim, envolta em mistérios e excentricidades, que, como cantora lírica das mais refinadas, conquistou enorme popularidade em todo planeta a partir dos anos 50. Arrastava multidões para ouvi-la entoando canções folclóricas e pseudo folclóricas.
No player abaixo (ou clicando aqui) ouça Malambo n°1, bizarra mistura de ritmos latinos com erudito. Quase um exercício para ela expor seu poder vocal que podia chegar a espantosos 2270 Hz.
Falecida em 2008, suas antigas gravações aparecem volta e meia nas trilhas sonoras de produções com temática peculiar, como O Grande Lebowski (The Big Lebowski, 1998 de Ethan e Joel Coen) e Confissões de Uma Mente Perigosa (Confessions of a Dangerous Mind, 2002 de George Clooney). Seus timbres também são comuns em remixes de música eletrônica.
A primeira imagem é um oferecimento artyfakt*, a segunda, Chuck T.
[Ouvindo: The Name Game – Shirley Ellis]
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