O herói está tão enfurecido com sua organização que ele mesmo poderia também ser o Silva, o vilão bizarro da vez. Como se a dualidade deles pertencessem a uma mesma pessoa.
Sam Mendes ainda quebrou a quase regra de que diretor cabeça se estrepa ao assumir franquias populares. Preservou o que tinha que ser preservado e adicionou longas camadas de sentimentos sombrios.
O tempo todo nos lembra de que nada permanece do jeito que é para sempre. Tudo nasce e morre ou morre e renasce, lado a lado, independente dos nossos interesses mundanos.
É uma coisa tão óbvia, mas mostrada raras vezes de forma tão divertida e bem filmada. Sequencias absurdas de ação intercaladas com irônica fé no maniqueísmo.
Qualquer semelhança com Nosferatu (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, 1922 de F.W. Murnau) talvez seja mera coincidência, mas faz sentido. O solar Bond nunca esteve tão envolto em suas sombras.
O melhor desse filme são a fotografia e a referência a outros filmes do Bond http://opoderosochofer.blogspot.com.br/2012/11/007-contra-clodovil-um-dos-melhores.html
ResponderExcluirelemesmo, fotografia belíssima mesmo. E as referências ao que o Bond já foi, claro! :)
ResponderExcluirPeriodicamente venho conferir suas postagens, Miguel. Gosto muito do resgate que você faz de filmes, situações, astros e bastidores. Acho que consigo até "ouvir" seu tom debochado em alguns trechos de sua escrita. Abraços.
ResponderExcluirGilvan, hahaha! Que legal! Seja sempre bem vindo! :)
ResponderExcluirHehehe! Valeu, Miguel. É verdade. O tom que você utiliza é bacana. Quando puder, conheça meu blog: http://www.oenigmadomartelo.com/ Abraços.
ResponderExcluirGilvan
Gilvan, vou lá! Obrigado de novo.
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