Pelo menos é isso o que parece. Efeito especial caseiro, mas eficazmente aflitivo, até porque, imagino o desconforto da atriz Florence Marly.
As outras opções comuns na época seriam pintar o negativo ou o uso de lentes de contato. Na época, lente também não era coisa lá muito bacana já que as gelatinosas só seriam inventadas décadas depois.
Quanto ao filme em si, é daquelas ficções científicas produzidas aos borbotões na década de 60. Quando os estúdios (no caso a AIP) compravam películas da Rússia ao quilo pra reaproveitar as sequencias das naves, monstros, galáxia, etc.
Por sérios problemas orçamentários também trocam a ação por diálogos e mais diálogos. Há uns pontos que, ou eu dormi de tédio, ou não fazem sentido algum mesmo.
Exemplo: A nave só pode transportar dois astronautas por vez, daí ao invés de deixarem um em Marte (Risos) e o outro seguir no veículo com a alienígena desmaiada até a base americana, deixam um na nave e o outro sai a pé com a moça desmaiada no colo. Refiro-me a lógica mesmo, nem a questões físicas.
No elenco o Basil Rathbone, antigo astro pagando as contas mensais em tudo quanto é trash que lhe ofereciam, e os novinhos, novinhos John Saxon e Dennis Hopper. A interpretação do último é dos raros sopros de vida nesse universo artificial de astronautas de laquê, texto pomposo e trechos de imagens com outra coloração.
O diretor Harrington disse em entrevista que acredita numa ligação entre seu filme e Alien, O 8º Passageiro (Alien, 1979 de Ridley Scott). Fora o fato de ambos serem sci-fis e existir um extraterrestre assassino a bordo, é quase como comparar Mary Poppins ao Exorcista.
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