Os vivos e os mortos

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A adorável noiva do Monstro de Frankenstein sendo utilizada em estampas de camiseta da marca gringa Fright Rags. Com tiragem limitada, parte da renda foi destinada a ongs que combatem o câncer de mama.

O slogan da campanha foi "We Belong Alive", algo como “Nós pertencemos à vida”. Referência à frase “"We belong dead!", dita por Boris Karloff na obra máxima A Noiva do Frankenstein (Bride of Frankenstein, 1935 de James Whale).

Outra citação clara é a capa da revista Rolling Stone de 1993 com a Janet Jackson. Do tempo em que capas de revista ainda causavam buchicho e a caçula dos Jacksons era uma das maiores promessas da música pop .

Falando nessa imagem específica, no Brasil tivemos uma tardia versão com a Cinderela Baianinha Carla Perez na Playboy. Relembre clicando aqui.

A campanha das camisetas já não existe mais, mas fica aí a boa ideia para conscientização e arrecadação de fundos. Não deve ser difícil convencer alguém (inclusive a comprar) algo tendo uma ilustração assim.

[Ouvindo: Amor, Meu Grande Amor – Ângela Rô Rô]

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6Comentários

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  1. Comentário atravessado, pra variar — mas tem a ver, principalmente com a foto da J. Jackson. Recentemente tive o desprazer de, pela primeira vez, tocar um seio 'de silicone'. Foi como pôr a mão numa bola de plástico rígido. A consistência natural da pele e do músculo sob a pele, desaparece. Broxante. Horrível. Confirmei o que eu já desconfiava: as mulheres são loucas.

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  2. Refer, só agora?!?!?!

    Sabe o que me dá aflição? Quando elas colocam ficam com mania de querer abraçar forte... :-/

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  3. Agora prolongo uma filosofia Ronnie Von: as mulheres se fazem pra si e para homens que gostam de mulheres que se fazem pra si.

    Estou velha e cada vez menos entendo os silicones, os botox, as depilações radicais, as tinturas e a maquiagem em excesso pra esconder coisas.

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  4. Letícia, si! Somos dois... E o essencial cada vez mais relegados ao segundo plano.

    Mesmo em épocas de internet, quando deveria prevalecer as melhores ideias.

    Continua sendo o físico. Ou melhor, um punhadinho de pixels.

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  5. E pior, a cultura do exagero, das formas caricaturadas, músculos em excesso, peitos fellinianos.

    Só pode ser insegurança se.xual. Só pode ser.

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