Aquela cor que nós leigos chamamos de azul calcinha. Na verdade, pode ser chamada de Tiffany Blue, cor oficial da joalheria.
No passado, embora seja marca registrada da Tiffany & Co., esteve tão em voga que gerou muitas outras similares. Pode-se dizer que a variável gama coloriu os anos 50 e a primeira metade dos 60.
Foi destinada aos mais diversos usos (culinária, decoração, moda, etc.) sem ferir leis. Afinal, parecido não é igual, ainda mais em se tratando de um tom.
Em Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961 de Blake Edwards), como não poderia deixar de ser, está por toda parte. É ainda a cor de destaque na capa da trilha sonora lançada junto ao filme, embalagem ideal para o trabalho precioso de Henry Mancini.
Tiffany Blue, escolhido pelo fundador Charles Lewis Tiffany, lembraria certo brilho dos diamantes. Além do material base das vitrines, é empregado tradicionalmente nas caixinhas com que embalam suas joias.
Por ser particular, com direitos requeridos, ele não aparece na lista de cores Pantone embora sua referência seja 1837. O número é o mesmo do ano em que a joalheria foi fundada em Nova York.
A capa da revista é um oferecimento PopKulture
uma coisa chic na vida é patentiar uma cor! hahahaha
ResponderExcluiro "Yves Klein Blue" http://4.bp.blogspot.com/_QbJ25NHhDtI/SvcaanRAGOI/AAAAAAAAAGY/mhljw_AxfPM/s400/yves-klein-blue.jpg
ResponderExcluirAlexandre, chique ao cubo. Pode parar de usar vermelho fosforescente pq é MEU!
ResponderExcluirTenho uma lembrança atrasada dessa paleta de cores 50/60. Quer dizer, bem início dos 60. Traduzindo, peguei rebarbas daquela moda. Minha avó lá no Rio tinha um sofá amarelo-ovo, e uma prima, uma cômoda verde-clarinho. Acho uma das ondas mais bonitas, não só na cor mas nas formas.
ResponderExcluirLetícia, até eu peguei rebarbas em casa de tia, avó... Na minha não pq coincidiu com a vinda ao Brasil, com todos os moveis no grito da moda que a classe média podia comprar.
ResponderExcluirSofás e cozinha castanhos, aparelhos eletrônicos metálicos, etc. Ah! Poster de pierrô na parede...
Hahaha!!!!! Nem fala! O enxoval da minha mãe era de móveis escuros com um pé levemente "apalitado". Já a minha juventude foi dessas coisas metálicas, inclusive as camas Giorgio Nicoli (lembra disso?), com detalhes dourado e cores horrorosas, inclusive vinho.
ResponderExcluirVÁ!!!! à cama de Raquel Accioli em sua nova vida rica e entenderá o que digo. Com direito a leques enormes na parede.
Letícia, pavor a essas camas de ferro cor de vinho! Aparecera em várias novelas da Globo até virarem tão comuns quanto pinguins de geladeira.
ResponderExcluirNos anos 80, ou seja, o que tinha lá em casa, era aquela coisa imitando madeira. Na verdade compensado fingindo ser madeira.
Compensado? Você já era bem feliz e não sabia. Já naquela época o aglomerado grassava, compensando era um luxo a ser preservado!
ResponderExcluirAliás, a principal vantagem do aglomerado é não durar. Não sobrou UM para memorabilia de nada.
Letícia, maldita invenção dos móveis descartáveis. caros e descartáveis.
ResponderExcluirDá muita preguiça de comprar mobília hoje, pq sabemos que mesmo a mais cara não irá durar.