O retorno de Sebastian Haff

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Após quase 10 anos o prequel de Bubba Ho-Tep deve mesmo sair em 2012. Pelo menos há certa mobilização para isto, embora tudo possa acontecer com filmes independentes.

O diretor Don Coscarelli já se dedica a Bubba Nosferatu: Curse of the She-Vampires pelo que andou tuitando, há a página no IMDB e um site de fãs com atualizações sobre seu caminhamento. Conforme John Water declarou numa entrevista, depois da crise só filmam nos EUA os grandes estúdios e galerinha com celular que posta os resultados no You Tube.

Como o filme de Coscarelli parte de outro bastante elogiado por fãs e críticos alternativos, bem capaz que a situação seja diferente. Baseado num livro, a trama do rodado em 2002 fala sobre o verdadeiro Elvis, realmente vivo sob o pseudônimo de Sebastian Haff, embora ninguém acredite que seja ele no asilo de velhinhos em que se encontra.

Nos 60, cansado de ser massacrado pela indústria de discos, filmes (“Todos muito ruins, eu sei!”) e mídia em geral, ele trocou secretamente de lugar com um sósia. Este sim, aquele gorducho yonkie que morreu em 1976.

O legítimo foi parar no asilo após um acidente comum. É lá que ele encontra o também verdadeiro presidente JFK, que na verdade é um negro, trocado por aquele que foi baleado.

Juntos juntarão forças contra uma milenar múmia egípcia que está dando fim a todos os colegas da casa de repouso que se encontram. Comédia, terror e um insuspeito drama humanístico muito bem azeitado.

Pra termos uma noção do quão divertido é, veja abaixo o texto que o encerra. Junto às informações legais sobre direitos da película há o alerta para quem piratear que além de ser penalizado judicialmente encarará pragas egípcias ancestrais!


Em Bubba Nosferatu: Curse of the She-Vampires, que é anunciado também nos créditos finais do filme de 2002, Elvis teria cruzado com Nosferatu enquanto era Rei, rodando um daqueles filmes havaianos. Pode ser ainda uma boa desculpa para trocar o protagonista.

Bruce Campbell, brilhante como o idoso resmungão que já teve seus dias de glória chacoalhando a pélvis, disse enquanto lançava “My Name Is Bruce” (2007) que Bubba Ho era algo que pertencia ao passado. Não sentia vontade de regressar ao papel, o que é triste.

[Ouvindo: And I Love Him – The Peanuts]

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